Crônica de Thadeus Palka - CONSIDERAÇÃO E HUMILDADE

CONSIDERAÇÃO E HUMILDADE
(*) – Thadeus Palka
                        Nós todos devemos na nossa vida tomar certas atitudes que de modo algum vêm deslustrar o nosso modo de agir e de atuar junto aos colegas e às pessoas em geral e que nos cercam no dia a dia, assim, quero apresentar uma crônica que vai dizer tudo o que eu sinto.
                        Onde será que esconderam a consideração? Como um sentimento tão nobre e importante para o crescimento de cada um pode ser deixado de lado?
                        Infelizmente, o que vemos hoje em dia são as pessoas cada vez mais individualistas e que só pensam em si e não se importam o que pode acontecer com os outros.
                       Os verbos são conjugados somente na primeira pessoa do singular: “Eu quero”, “eu preciso”, “eu penso assim”, etc... O que aconteceu com o “nós”: Só eu que sei. Quem manda aqui é só eu e fim de papo. Tomando atitudes totalmente contrárias aos interesses da empresas e da comunidade. Cabendo muito bem o que o Rei Luiz XV da França, quando numa memorável frase disse “Le Etat se moi” (O Estado sou eu).
                        A vida não é isso. Isso não é crescer. Isso é retroceder. A vida é união. É diálogo. É dividir. consideração é aceitar o outro sem julgar, pré-julgar ou criticar. É ouvir no silêncio. É estar presente.
                        Considerar o que supostamente é incompreensível é para poucos, mas de extrema valorização ao que está ao seu lado.
                        Na consideração o sorriso é fácil, mas considerar as lágrimas requer amor no coração e muito altruísmo.
                        Considerar é oferecer solidariedade indistintamente a todos. É estender a mão a quem quer que seja. É dar “colo” ao que mais necessita. É simplesmente dizer: “estou aqui, não se preocupe, não deixarei você sozinho”.
            Considerar é ouvir. É ajudar. E não cobrar nada em troca. É olhar nos olhos do outro e passar a confiança necessária. É a sinceridade, a lealdade, a solidariedade em primeiro lugar.
            Quando se fala em compreensão deve-se ligar à humildade, à solidariedade e ser humilde ou solidário não é ser subjugado a quem quer que seja ou dizer “amém” a tudo, mas saber-se ligar ao outro de uma maneira sutil e magnânima no sentido de elevar-se a si e ao outro.
                        O professor Antônio José Valverde, do curso de Filosofia da PUC-SP e da FGV-EAESP diz que o solidário, a consideração e a humilde é bem humorado, pois sabe rir de si mesmo, algo muito importante para o progresso pessoal. O orgulhoso desanima ao detectar qualquer falha, ao ver a objetividade como se é e, por isso desiste fácil ou se engana tentando se justificar, algo mais doloroso. O humilde, não. Por saber levar na esportiva, tem capacidade de chegar a mais, porque não se deixa brecar pelos seus erros, recomeça.
                        Portanto, seja humildade e colha os frutos da consideração.
(*) – Advogado e ex-professor da FECEA – Apucarana (PR)

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