Cadeira Número 27

Patrono João GUIMARÃES ROSA

Guimarães Rosa nasceu na cidade de Codisburgo, Minas Gerais. Formou-se médico em 1930, mas resolveu ser diplomata, ingressando no Itamaraty em 1934. 

Porém, sua grande paixão sempre foram as letras. Poliglota, aprendeu vários idiomas, como francês, alemão e italiano; escritor, escreveu livros que influenciaram a literatura brasileira. 

Seus primeiros trabalhos como escritor foram contos, publicados na revista O Cruzeiro, em 1929. A partir de então, vieram livros de coletânea de contos e seu único romance, Grande Sertão: Veredas.

Suas principais obras são: Sagarana (1946); Ave, Palavra (1970); Corpo de Baile (1956); Grande Sertão: Veredas (1956); Primeiras Estórias (1962); Tutaméia – Terceiras Estórias (1967); Estas Estórias (1969).

Foi em Grande Sertão: Veredas que Guimarães aplicou todo o seu extenso conhecimento linguístico, pois o livro é conhecido por sua linguagem inovadora, trazendo vocábulos antigos, misturados com expressões regionais e inclusive a criação de neologismos.

Em 1963 e foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, mas a sua cerimônia de posse foi adiada por 4 anos. Finalmente, em 1967, Guimarães Rosa tomou posse e morreu três dias depois, de infarto, no Rio de Janeiro


Primeiro Acadêmico Leonardo Prota


Nasceu na Itália a 18 de Junho de 1930, radicando-se no Brasil e naturalizando-se brasileiro. Antes de se mudar para o nosso País, residiu no México. 
Concluiu sua formação universitária na Itália tendo cursado o mestrado nos Estados Unidos, na área de Educação (City University of Los Angeles--1980). No Brasil, fez curso de mestrado em Psicologia Social, na Pontifícia Universidade de São Paulo –(PUCSP—1982), concluindo o Doutorado em Filosofia na Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro (1984). Como pós-doutoramento, desenvolveu pesquisa relacionada à Filosofia Italiana na Universidade de Bari (Itália--1996). Freqüentou ainda cursos de especialização. 

Tendo iniciado atividade pedagógica no México, nos anos sessenta, convenceu-se de ser esta a sua vocação. A partir de então, ocupou-se desse mister. No Brasil, desde fins daquela década, teve oportunidade de adquirir familiaridade com os três níveis de ensino (primário, secundário e superior), tanto da parte didática como no âmbito dos procedimentos gerenciais.

Assim, ao longo da década de sessenta, atuando no Norte do Paraná, organizou colégios e faculdades em Jandaia do Sul e Apucarana. No início dos anos setenta, aceitou o desafio de organizar uma dos primeiros cursos de informática do país, na capital paulista. Essa tarefa ficaria a cargo das Faculdades Associadas de São Paulo (FASP), iniciativa bem sucedida. 

Dirigiu a FASP de 1972 a 1984, quando passou a atuar, naquela instituição, apenas como orientador pedagógico. 

Voltou então ao Norte do Paraná, desta vez para Londrina onde se integrou à Universidade Estadual (UEL). 

Paralelamente, desde 1986, dirige o Instituto de Humanidades, cujo funcionamento iniciou-se em São Paulo, transferindo-se posteriormente para Londrina, sem embargo de que continuou mantendo projetos conjuntos com instituições universitárias de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Na UEL, teria oportunidade de adquirir uma nova experiência, a organização da Editora da Universidade. 

A par disto, organizou o Centro de Estudos Filosóficos de Londrina (CEFIL), que desenvolve grande atividade, promovendo reuniões e debates com o propósito de familiarizar a comunidade com a disciplina; e o Centro de Estudos Jusfilosóficos Miguel Reale (CEJUS), em Apucarana.

Ao completar 70 anos de idade foi homenageado em livro comemorativo –Racionalidade, Modernidade e Universidade (Londrina, Editora UEL, 2000)--, organizado por GilvanLuiz Hansen e Elve Miguel Cenci, com prefácio de Aquiles Cortes Guimarães.

Entre 1989 e 2001, organizou, a cada dois anos, os ENCONTROS NACIONAIS DE PROFESSORES E PESQUISADORES DA FILOSOFIA BRASILEIRA, dos quais publicaram-se, invariavelmente, os correspondentes Anais.

Aposentou-se da UEL em 2000. Desde então se dedica principalmente ao Instituto de Humanidades, mantendo ao mesmo tempo atividade acadêmica em Apucarana. No Instituto, organizou as Edições Humanidades.

Sua obra e a atividade como educador mereceram estudos de diversos pensadores, entre os quais Jorge Jaime, primeiro presidente da Academia Brasileira de Filosofia, Antonio Paim e Ricardo Vélez Rodriguez

Pertence à Academia Brasileira de Filosofia, Instituto Brasileiro de Filosofia e Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, este sediado em Lisboa. Integra o Conselho Deliberativo do Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro, com sede em Salvador, Bahia. 

Publicou diversos livros, indicados em outro título, além de grande número de ensaios e artigos.
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