Cadeira Número 02

Patrono GRACILIANO RAMOS

Nasceu em Quebrangulo - AL, em 27 de outubro de 1892, Filho de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Feiro, foi alfabetizado em Buíque - CE, para onde a família se mudara «em 1894, A seca obriga a família a retomar para Alagoas, em 1904.
Seus primeiros contatos com a literatura deveram-se à amizade com o farmacêutico Jerônimo Barreto e com Mário Venâncio, agente de correios e pro­fessor, Este o estimulou a fundar O Dilúculo, jornalzinho escolar do Internato Alagoano, em Viçosa, em que publica seu primeiro conto, "Opequeno mendigo Entre 1905 e 1910, Graciliano estuda no Colégio Quinze de Maio, em Maceió, Em Palmeira dos índios - para onde a família então se mudara - Graciliano trabalha de 1911 a 1914. Neste período, escreve sonetos e contos, que envia para jornais alagoanos e cariocas.
Aos 22 anos, vai para o Rio de Janeiro, onde trabalha como revisor em vários jornais, A morte de alguns irmãos e familiares o leva de volta a Palmeira dos índios, onde se casa com Maria Augusta Ramos, que morre durante o parto do quarto filho do casai. Ensina francês e italiano no Colégio Sagrado Cora­ção, Rascunha alguns contos, dos quais dois - stA carta " e "Entre grades " - serão os embriões dos romances São Bernardo e Angústia. Em 1926, é nomeado presi­dente da Junta Escolar de Palmeira dos índios e, em 1927, eleito Prefeito. O tra­balho desenvolvido na prefeitura leva o governador a nomeá-lo diretor da Impren­sa Oficiai do Estado. Caetés (1933) foi seu primeiro romance, editado por Augusto Frederico Schmidt, que conhecera o talento de Graciliano através dos relatórios escritos por este ao governador de Alagoas.
Com a Revolução de 30, o governador é destituído, e Graciliano retorna a Palmeira dos índios, onde, graças à amizade com o Pe. Francisco Xavier de Macedo, escreve, na sacristia da igreja, os primei­ros capítulos de São Bernardo. Em 1933, torna-se diretor da Instrução Pública de Alagoas, operando profundas modificações na estrutura educacional do estado. São Bernardo é publicado em 1934 e Angústia, em 1936.
Em março de 1936, é preso sob a acusação de ser aliancista e mandado para o Rio de Janeiro, até ser libertado em 1937. Memórias do cárcere, de publicação póstuma, relatam esta dramática experiência. Em 1938, publica Vidas Secas; sua obra-prima. Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1945, ano em que começa também seu trabalho no Correio da Manhã (RJ).
Em 1951, é eleito presidente da Associação Brasilei­ra de Escritores. Como tal, é convidado a visitar alguns países da Europa, experi­ência relatada em Viagem. Faleceu em 20 de março de 1953, de câncer,
OBRAS: ROMANCES: Caetés (1933); São Bernardo (1934), Angústia (1936); Vidas Secas (1938). CONTOS: Insónia (1947). MEMÓRIAS: Infân­cia (1945), Memórias do Cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das Alagoas (1062). INFANTIS: História de Alexandre (1944); Histórias incom­pletas (1946).

Acadêmico Atual  VAGO



Primeiro Acadêmico PADRE ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA


Nasceu em Marapuama, SP, aos 04 de agosto de 1 949, filho de Antônio Bento e Antônia Ferro de Almeida. Em 1951, veio com a família para o Paraná, residindo no patrimônio de Imbiassaba, que hoje pertence ao município de Santa Inês. Cursou o primário no Grupo Escolar "Dr. Vespertino Pimpão".
Sua vocação se despertou por ocasião das Missões Populares, nas cidades de Colorado e Santo Inácio. Cursou o Ginásio e o Clássico no Seminário S. Pio X, em Assis - SP. Em Curitiba, cursou Filosofia na PUC do Paraná, entre 1967 e 1969. Em Roma, de 1969 a 1972, cursou Teologia na Gregoriana. Neste período, teve a oportunidade de conhecer vários paí­ses da Europa.
Voltando para o Brasil, assessorou alguns Serviços Diocesanos: o Serviço de Ação Jovem, o Movimento Jovem de Evangelização, a Comissão de "Jus­tiça e Paz", a Pastoral Educacional e o Serviço Diocesano de Estudos, que iniciou o Curso de Cultura Eclesial e o Curso de Filosofia. Foi ordenado diácono na Catedral de Apucarana, no dia 10 de agosto de 1974, e presbítero, em Colorado, em 12 de outubro do mesmo ano. Foi Reitor do Seminário Diocesano de Vocações Eclesiais e Pároco de Correia de Freitas, em Apucarana.
Em 1976, assumiu a direção da Fa­culdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arapongas e, em 1980, criou a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, sendo seu primeiro Diretor. Nesse período foi Pároco da Paróquia Santíssima Trindade, em Arapongas. Por quatro anos, coor­denou o DGE 33, do MEC. Entre 1982 e 1986, cursou em Roma, o Mestrado e o Doutorado em Teologia, na Gregoriana, onde foi membro do Conselho da Faculdade de Teologia e do Senado da Universidade.
De 1986 a 1994, foi Pároco de Santa Fé PR, onde criou diversos Centros Promoção Social Na mesma época, lecionou no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina. Foi presidente da Comissão Regional de Presbíteros e, por oito anos, representante dos padres do Paraná na Comissão Naci­onal. Está em Apucarana desde 1994. É pároco da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, diretor da Escola de Teologia "Pe. Tito Cerasoli" e Coordenador Diocesano de Ação Evangelizadora.
Assessora inúmeros cursos por todo o Brasil, colabora com a CNBB na área de Ministérios. Foi relator geral do Vo COMLA, em Belo Horizonte, em 1995, e assessor do VI.° COMLA, em Paraná, na Argentina, em 1999. Publicou alguns livros e diversos artigos em revistas de Teologia e Pastoral.

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