Patrono Carlos DRUMMOND DE ANDRADE
Filho de família de fazendeiros de Minas Gerais, Drummond se definia como "fazendeiro do ar". Nasceu em 1902, na cidadezinha de Itabira do Mato Dentro. Considerado a mais viva expressão de unidade entre a geração de 22 e a de 30, Drummond começou escrevendo sobre temas cotidianos, em linguagem coloquial e concisa. Desta época são seus famosos poemas itabiranos.
Sob o predomínio de Antônio Crispim, cuida do cotidiano da capital mineira, durante quase três anos. Em 1980 lança sua primeira obra: Algumas Poesias, cuja edição é facilitada pela imprensa oficial do estado. Publica sua segunda obra: Brejo das Almas. Dos jornais A Tribuna, o Minas Gerais, Estado de Minas e Diário da Tarde, O Cronista, vai em 1944 extrair material para suas Confissões de Minas.
No Rio, o homem de jornal continua suas atividades. Colabora na revista acadêmica e, alternadamente, nos periódicos Correio da Manhã, Folha Carioca, revista Euclydes, A Manhã, Leitura, Tribuna Popular, Política e Letras.
Volta a frequentar as páginas do Minas Gerais, no final dos anos 40.
Aposentado em 1962, prossegue nas atividades literárias e as do intelectual -jornalista. A aposentadoria traz para o poeta e para o cronista a ocasião de recolher a sala de trabalho de sua residência, de onde continua a observar, analisar, discorrer e dialogar com o mundo que o cerca, sem perder a lucidez e as propriedade que caracterizam suas sombras, até então. E assim, que nos anos 60/70 ratificaram as forças expressivas do poeta e sua aceitação perante o público e os críticos. Surgem nesta década: Lição de Coisas, Antologias Poéticas, Obras Completas, José e Outros, Boitempo & A Falta que Ama Reunião.
Drummond morre às vésperas dos 85 anos, por insuficiência cardiorrespiratória. Restam, inéditas três obras, que espelham a diversidade de sua carreira: O Amor Natural (Poemas eróticos), O Avesso das Coisas (Aforismas) e Moça Deitada na Cama (Crônicas).
Foi sepultado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
São obras suas na poesia:
Alguma Poesia; Brejo das Almas; Sentimento do Mundo: José; A Rosa do Povo; Nossos Poemas; Claro Enigma; Fazendeiro do Senhor; A Vida Passada a Limpo; Lição de Coisas; A Falta que Ama; As Impurezas do Branco; Boitempo I e II; Versiprosa; Viola de Bolso; Discurso de Primavera e Algumas Sombras; Corpo.
Em prosa: Contos de Aprendiz; Confissões de Minas; Passeios na Ilha; Fala, Amendoeira; A Bolsa & a Vida; Cadeira de Balanço; Caminhos de João Brandão; O Poder Ultrajovem; De Notícias & Não Notícias se Faz a Crônica.
Primeiro Acadêmico Walter Domingos
Nasceu em Conselheiro Pena, MG, 16/01/1944. É filho de Geraldo Amaro Domingos e Margarida Cassim Domingos.
Viajou para a Alemanha em setembro de 1965, ficando hospedado na residência dos familiares de Padre Max Kauffman, com os quais aprendeu muito e ganhou muita experiência. Desde então não parou de estudar, de aprender com a vida, com as pessoas, com os livros, seus companheiros inseparáveis. E um autodidata.
É ainda professor de cursinhos para concursos públicos e vestibulares e também escritor.
Publicou: A Última Tentativa (romance), 1976; Geração Interrogada (poesia), 1985; O Robozinho que Queria Ser Gente (infanto-juvenil), 1987; A Nave Invisível (infantil), 1988; O Burrinho sem Orelha (infantil), 1995; Brincando de Governar Sério (infanto-juvenil), 1995, O Coração Fala Mais Alto (poesia), 1997 e O Vale do Crime (Romance*Policial), 1998.
Em Mandaguari foi vereador (1983-89); Presidente da Câmara Municipal (1983-84); membro fundador do Conselho Municipal de Educação (1995/96) e conselheiro do Conselho de Administração da Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari (1995/96).
É, atualmente, secretário do Diretório Municipal do Partido da Frente Liberal (PFL), desde 1988; sócio fundador do Centro de Integração das Pessoas Deficientes (CIPED); sócio fundador do Elos Clube de Mandaguari, do qual foi secretário; sócio fundador da Associação Mandaguariense de Artes (AMA), da qual foi presidente.
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