Discurso de Posse Gestão 2011/20012


Caro amigo, Padrinho e sempre Presidente Dr. Fahed Daher, Acadêmicos, Autoridades, Artistas e Cantores do Coral Facnopar, Convidados, Familiares...

Nobres Acadêmicos que prontamente atenderam ao convite para se juntarem à nova Diretoria da Academia de Letras, Artes e Ciências Centro-Norte do Paraná...

Queridos amigos que hoje prestigiam esse momento histórico da Cultura Paranaense. Render os merecidos elogios aos Intelectuais fundadores desta respeitável entidade para

Diretoria 2011/2012

Diretoria 2011/2013


         Presidente Edson Tavares
         Vice-Presidente Artur Palú Filho
         Secretário Geral Leny Fernandes Zulim
         1º Secretário Ênio Toniolo
         1º Tesoureiro Thadeus Palka
         2º Tesoureiro  Adenor Leonardo Terra
         Bibliotecário Braz Miranda De Sá


 Comissões


     Comissão de Novos Acadêmicos
                  Ênio José Toniolo
                  Artur Palú Filho
                  João Batista Vieira Jr


     Comissão de Pauta
                  Leny Fernandes Zulim
                  João Batista Vieira Jr
                  Thadeus Palka

Domínio Público - Biblioteca Virtual Gratuita


Portal Domínio Público - Biblioteca digital desenvolvida em software livre

     O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
     Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.
     "O acervo disponível para consulta neste endereço eletrônico (http://www.dominiopublico.gov.br) é composto, em sua grande maioria, por obras que se encontram em domínio público ou obras que contam com a devida licença por parte dos titulares dos direitos autorais pendentes.
     A recente alteração trazida na legislação que trata de direitos autorais do Brasil (Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998; que revogou a Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973), que alterou os prazos de vigência dos direitos autorais; bem como as diferentes legislações que regem os direitos autorais de outros países; trazem algumas dificuldades na verificação do prazo preciso para que uma determinada obra seja considerada em domínio público. 
     O portal Domínio Público tem envidado esforços para que nenhum direito autoral seja violado. Contudo, caso seja encontrado algum arquivo que, por qualquer motivo, esteja violando direitos autorais de tradução, versão, exibição, reprodução ou quaisquer outros, clique aqui e informe a equipe do portal Domínio Público para que a situação seja imediatamente regularizada".

304 livros grátis aqui
É só clicar no título para  ler ou imprimir. 

1.     
A Divina Comédia -Dante Alighieri
2.     
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3.     
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4.     
Dom Casmurro -Machado de Assis
5..     
Cancioneiro -Fernando Pessoa

OneAlbum

Teste de Postagem de Álbum de Fotos


Carregue as Fotos e Aguarde Alguns Segundos

Poesia de João Vieira Jr

Poesias que foram narradas no Minuto da Academia.

Todos os Dias 01/2004

Tem dias para tudo
de sol, de festa, de visita
tem dias de ir e de vir
de mudar ou de aceitar
tem dias de alegrias e também de tristezas
tem dias de confraternizar e de interiorizar
tem dias de buscas e de achados
tem até dia de se perder
de redescobrir os valores
alguns até ocultos pelos calos da convivência
mas não se esqueça do seu dia
não do seu dia-a-dia
mas o seu dia
o dia que você é tudo que gostaria
onde todos os sonhos são possíveis
onde tudo se realiza e reinicia
neste seu dia eu gostaria de ter estado presente
dentro do meu coração e quiçá do seu também
haverá outros dias
mas este dia não volta
então aproveite os dias e também as noites
pois chegara aquele dia
que findara os dias e ai
da vida a gente leva
a Vida que a gente leva

                        João Vieira Jr


Se eu morresse amanhã - 03/01/2007

If i die tomorrow
O que seria de minhas paixões ?
O que seria de meus desejos ?
O que seria de meus sonhos ?
Pois paixão vem e vai
É como fogo e estação .
Eu me apaixono todo dia .
Quando acordo
Me apaixono pelo dia .
E, depois pelas coisas que vão acontecendo
Paixão é fogo e como fogo tem seu ciclo
Arte é, quem renova, sempre, o fogo da paixão
Mas, se eu morresse amanhã, não teria como atiçar o fogo
E a paixão não existiria mais ...
Nem a minha nem a sua
Pois meus afetos somente lembranças guardaria
E por um tempo somente.
Pois coisa para acabar com qualquer coisa é este tal de tempo.
E meus beijos e abraços iriam sumindo
Substituídos por outros mais presentes.
Meus olhos perderiam a graça de olhar os seus
E nossos toques e carinhos não teriam mais espelho.
E nossa história seria somente história.
Então, eu tentarei não morrer amanhã
E você poderia tentar me encontrar hoje.

                                                              João Vieira Jr

Cadeira Número 02

Patrono GRACILIANO RAMOS

Nasceu em Quebrangulo - AL, em 27 de outubro de 1892, Filho de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Feiro, foi alfabetizado em Buíque - CE, para onde a família se mudara «em 1894, A seca obriga a família a retomar para Alagoas, em 1904.
Seus primeiros contatos com a literatura deveram-se à amizade com o farmacêutico Jerônimo Barreto e com Mário Venâncio, agente de correios e pro­fessor, Este o estimulou a fundar O Dilúculo, jornalzinho escolar do Internato Alagoano, em Viçosa, em que publica seu primeiro conto, "Opequeno mendigo Entre 1905 e 1910, Graciliano estuda no Colégio Quinze de Maio, em Maceió, Em Palmeira dos índios - para onde a família então se mudara - Graciliano trabalha de 1911 a 1914. Neste período, escreve sonetos e contos, que envia para jornais alagoanos e cariocas.
Aos 22 anos, vai para o Rio de Janeiro, onde trabalha como revisor em vários jornais, A morte de alguns irmãos e familiares o leva de volta a Palmeira dos índios, onde se casa com Maria Augusta Ramos, que morre durante o parto do quarto filho do casai. Ensina francês e italiano no Colégio Sagrado Cora­ção, Rascunha alguns contos, dos quais dois - stA carta " e "Entre grades " - serão os embriões dos romances São Bernardo e Angústia. Em 1926, é nomeado presi­dente da Junta Escolar de Palmeira dos índios e, em 1927, eleito Prefeito. O tra­balho desenvolvido na prefeitura leva o governador a nomeá-lo diretor da Impren­sa Oficiai do Estado. Caetés (1933) foi seu primeiro romance, editado por Augusto Frederico Schmidt, que conhecera o talento de Graciliano através dos relatórios escritos por este ao governador de Alagoas.
Com a Revolução de 30, o governador é destituído, e Graciliano retorna a Palmeira dos índios, onde, graças à amizade com o Pe. Francisco Xavier de Macedo, escreve, na sacristia da igreja, os primei­ros capítulos de São Bernardo. Em 1933, torna-se diretor da Instrução Pública de Alagoas, operando profundas modificações na estrutura educacional do estado. São Bernardo é publicado em 1934 e Angústia, em 1936.
Em março de 1936, é preso sob a acusação de ser aliancista e mandado para o Rio de Janeiro, até ser libertado em 1937. Memórias do cárcere, de publicação póstuma, relatam esta dramática experiência. Em 1938, publica Vidas Secas; sua obra-prima. Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro em 1945, ano em que começa também seu trabalho no Correio da Manhã (RJ).
Em 1951, é eleito presidente da Associação Brasilei­ra de Escritores. Como tal, é convidado a visitar alguns países da Europa, experi­ência relatada em Viagem. Faleceu em 20 de março de 1953, de câncer,
OBRAS: ROMANCES: Caetés (1933); São Bernardo (1934), Angústia (1936); Vidas Secas (1938). CONTOS: Insónia (1947). MEMÓRIAS: Infân­cia (1945), Memórias do Cárcere (1953); Linhas tortas (1962); Viventes das Alagoas (1062). INFANTIS: História de Alexandre (1944); Histórias incom­pletas (1946).

Acadêmico Atual  VAGO



Primeiro Acadêmico PADRE ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA

Saudação ao Mario de Andrade

Feita na ocasião da Investidura do Acadêmico João Vieira Jr

Estar aqui é mais que honraria. É responsabilidade ...
É fruto de meus amores de meus dissabores de minhas alegrias.
É fruto de meus sentimentos ....
Fragmentados em pequenas histórias rítmicas
Agregados de palavras ...
Motivadas
Que se unem para expor uma emoção
Estou aqui, vivo ...
e vivo estou e sou e serei por causa de algumas mulheres que me emocionaram
me apaixonei por algumas
Algumas eu ainda amo.
Outras ainda desejo

Mas, duas, em especial eu citarei,

Cadeira Número 01

Patrono HEITOR VILLA LOBOS
Compositor brasileiro (Rio de Janeiro - RJ, 1887 - 1959). Na infância teve noções de teoria musical com seu pai, Raul Villa Lobos e também aprendeu violoncelo e clarinete.
Aos 14 anos já tocava violão em conjuntos musicais populares (choros). Em 1903 estreia como violoncelista profissi­onal numa orquestra do teatro Recreio e ganha a vida tocando em cinemas, hotéis e cafés. Viajou pelo Brasil recolhendo cantigas de viola, frevos e temas folclóricos, anotando mais de mil peças destes gêneros. Estuda as partituras dos grandes mestres e, nas suas composições, deixa-se guiar por seu instinto ousado e inovador, ignorando quase que totalmente as tendências musicais europeias da época.
Em 1915 realiza o primeiro con­certo musical de suas obras, cuja essência não é compreendida pelo públi­co e pela crítica conservadora. Dois anos mais tarde começa utilizar, em suas músicas, motivos musicais recolhidos junto ao povo. Participa ativa­mente da Semana de Arte Moderna de São Paulo (1922), organizando inclusive audições de suas obras.
Depois de 1922 adota uma temática mais nacionalista (choros, serestas, cirandas). Após duas estadas na Europa, volta ao Brasil com a ideia de implantar nas escolas primárias o ensino de canto orfeônico; faz propagan­da em prol do canto coral e funda a Orquestra Villa Lobos. Dirige concer­tos corais, gigantescas concentrações orfeônicas em estádios e cria, em 1942, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico. Em 1945 funda a Academia Brasileira de Música.
Em sua imensa obra notamos técnicas avançadas de composição, as quais produzem efeitos surpreendentes e originais. Dentre suas criações, destacam-se: A Prole do Bebê (para piano, 1918 - 1921); Choros (escritos entre 1920 e 1928); Concerto para piano e orquestra n° 1 (1929); Missa de São Sebastião (1937); 9 Bachianas Brasi­leiras (1930 - 1945); Madalena (Ópera, 1947).

Primeiro Acadêmico ADENOR LEONARDO TERRA

Nasceu no dia 13 de julho de 1978 na cidade de Itaúna – MG, filho de Adenor João Terra e Rosa Havreluk Terra. É compositor, professor de música e regente de corais.


Graduou-se em Administração de Empresas pela FECEA – Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana – no ano de 2000. Posteriormente, cursou Licenciatura em Letras – Espanhol na FAFIJAN – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul, onde também fez pós-graduação em Leitura e Produção Textual.

É coordenador da Música Litúrgica da Diocese de Apucarana e membro da equipe de Compositores da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ainda, é professor de Música no Seminário Menor de Apucarana e regente do Coral Nossa Senhora Aparecida de Apucarana, Coral da Fundação Graça de Arapongas e Vocal Viva Voz de Apucarana.

OBRAS PRINCIPAIS

§  Hino das Santas Missões Populares da Diocese de Apucarana (1999, tendo como coautor Ivo Antonio Lenartovicz).
§  Canto de Anúncio da Palavra (Campanha da Fraternidade 2000, tendo como coautores Paulo Rafael de Oliveira e Almir Gonçalves dos Reis).
§  Canto de Aclamação ao Evangelho (Campanha da Fraternidade 2001).
§  Canto de Comunhão (Campanha da Fraternidade 2001, tendo como coautores Antonio Carlos Santim e Amilton Amaral).
§  Salmo Responsorial (Campanha da Fraternidade 2002).
§  Salmo Responsorial (Campanha da Fraternidade 2003).
§  Canto de Comunhão (Campanha da Fraternidade 2003, tendo como coautor Pe. José Antônio de Oliveira).
§  Missa da Transfiguração do Senhor (2005, tendo como coautor Fr. José Moacyr Cadenassi).
§  Hino da FECEA – Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (2007).
§  Missa “Vimos aqui, ó Senhor” (2008, tendo como coautor Fr. José Moacyr Cadenassi).
§  Somos todos convidados (Canto de comunhão para o Domingo de Ramos, 2008, tendo como coautor Fr. José Moacyr Cadenassi).
§  Vinde todos ao banquete (Canto de comunhão para a Quinta-feira Santa, 2010, tendo como coautor Fr. José Moacyr Cadenassi).

Cadeira Número 03

Patrono JOSÉ Martiniano DE ALENCAR
JOSÉ Martiniano DE ALE NCAR nasceu no Sítio Alagadiço Novo, Messejana, Município de Fortaleza - CE, no dia 1o de maio de 1829, filho primogênito de José Martiniano de Alencar (o Senador Alencar) e sua pri­ma legítima Ana Josefina de Alencar.
Transfere-se com a família, ainda menino para o Rio de Janeiro onde vai às aulas no Colégio de Instrução Elementar em que logo se destaca como o primeiro da classe. A escola Januário Mateus Ferreira dá ao garoto José o gosto pela leitura em voz alta nos serões da família. Com 17 anos, matricula-se na Academia de Direito de São Paulo. No ano seguinte, ingressa na Academia de Curso Jurídico de Olinda - PE.
De volta ao Sul, forma-se em outubro de 1850 pela Acade­mia de Direito de São Paulo. No mesmo ano, fixa residência na Corte, iniciando-se no jornalismo, onde brilharia. Jornalista, jurisconsulto, políti­co, orador, teatrólogo, deputado pelo Ceará em diversas legislaturas, con­selheiro, além de Ministro da Justiça, tudo isso foi José de Alencar.
Funda­dor do romance genuinamente brasileiro versou sobre temas nacionais, através do regionalismo de "O Sertanejo" e "O Gaúcho", ou do indianismo de "O Guarani", "Ubirajara" e "Iracema", dando uma linguagem nossa o que lhe valeu acerbas críticas, Casado, com D. Georgina Augusta Cochrane de Alencar, faleceu no Rio de Janeiro no dia 12 de dezembro de 1877, deixando uma obra das mais importantes e significativas de toda a literatu­ra brasileira.
São obras suas no Romance; Cinco Minutos, O Guarani, A Viuvinha, As Minas de Prata, Lucíola, Diva, Iracema, O Gaúcho, A Pata da Gazeia, Guerra dos Mascates, O Tronco do Ipê, Sonhos d1 Ouro, Alfarrábios, Ubirajara, Senhora, Til, O Sertanejo, Encarnação e O Garatu­ja. É também autor de peças de Teatro e de Ensaios (político, literário, jurídico) e Biografia.


Primeiro Acadêmico Artur Palú Filho
Natural de Rio Azul - PR, nascido aos 29/04/45, filho de Artur Palú e Olívia França Palú. Fez seu curso Ginasial no Colégio Paranaense Interna­to (Marista) e Contabilidade na Escola Técnica de Comércio anexa à Fa­culdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, ambos em Curitiba.
Fez três Cursos Superiores; Economia na Faculdade Estadual de Apucarana; Letras Anglo-Portuguesas na Faculdade de Jandaia do Sul e, Esquema I na Faculdade de Presidente Prudente. Profissionalmente é Oficial de Justiça Avaliador aposentado da Justiça do Trabalho e Professor eletivo na Facul­dade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana, onde leciona Portu­guês e História do Pensamento Econômico. Iniciou suas atividades de Magistério na cidade de Rio Bom, depois transferiu-se para Califórnia e finalmente a Apucarana.
Nesta cidade, lecionou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Apucarana e nos Colégios Polivalente, Mater Dei e São José, sempre na área das Letras, É casado com a Sra, Helena e tem quatro filhos. Seu gosto pela literatura vem do estímulo dado por seus pais que também eram verdadeiros amantes da leitura e da cultura. É um contis­ta desde 1970. Já participou de vários concursos de contos, tendo sido premiado nas cidades de Campo Mourão e Jacarezinho e com os 1o e 3o lugares no 1o Concurso de Contos "Contos de Gente Nossa" promovido pela Prefeitura juntamente com a Faculdade de Apucarana.
Já se aventurou pelos campos da poesia e, constantemente, tem proferido palestras em Colégios e a membros da Comunidade. No momento está escrevendo seu primeiro romance que, tem como título provisório 'Talita Cumí". Esco­lheu para ser o Patrono de sua Cadeira na Academia o escritor José de Alencar, por considerá-lo um expoente da Literatura Brasileira.

Cadeira Número 04

Patrono PADRE ANTONIO VIEIRA
Nascido em Lisboa em 1608, chegou ao Brasil com menos de 7 anos de idade, estabelecendo-se sua família em Salvador, onde sua luz seria apagada cerca de oitenta e dois anos mais tarde, em 1697.
Residindo na capital da colônia, teve oportunidade de estudar no colégio dos Jesuítas, tendo depois estudado no Espírito Santo, voltando novamente estudar em Salvador, tendo aí decidido seguir a carreira sacerdotal. A companhia de Jesus o recebeu em 1623, concluindo o noviciado em 1626.
Estando ainda estudando com os Jesuítas, começou a invasão no Brasil, pelos holande­ses. Esse acontecimento deu-lhe ensejo a escrever ao geral dos Jesuítas, um relatório informativo a que ele chamou "Carta ânua", documento que inicia sua série de cartas. Depois de continuar seus estudos em Salvador, no Recife, e outra vez em Salvador, em 1835 foi ordenado Padre, o que deu início a sua carreira de renomado orador sacro.
Em 1640, quando Portugal conseguiu recuperar sua independência ao derrubar o domínio espanhol, Vieira foi para Lisboa a serviço do Rei Dom João IV. Aí iniciou sua carreira diplomática. Ingleses e holandeses arruinaram, porém, sua car­reira, com o problema de Pernambuco, fazendo desistir dela. Em 1653, foi mandado para o Maranhão, onde sua atividade em favor dos injustiçados acabou colocando-o na mão dos dominicanos da inquisição.
Foi levado para Portugal Preso, encarcerado, julgado e condenado, sendo a pena anulada depois. Voltou a pregar nos púlpitos de Lisboa e de Roma com grande sucesso. Não sentindo clima favorável em Lisboa e não querendo ficar em Roma, voltou para Salvador, onde se dedicou à publicação de suas obras.


Acadêmico  ATUAL - Ricardo Velez 




Cadeira Número 05

Patrono Alceu Amoroso Lima - TRISTÃO DE ATHAYDE

Escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro. Tratou-se de uma das mais brilhantes figuras da intelectualidade brasileira: foi um precursor da moderna crítica literária brasileira, tendo reconhecido definitivamente no Modernismo um movimento estético e histórico no Brasil, Em constante e intensa atividade, escreveu também diversas obras nas áreas de Filosofia, História, Sociologia e Pedagogia.


Bacharelou-se em Ciências e Letras no Colégio Pedro II no ano de 1908 e, cinco anos mais tarde, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Após este período, passou a exercer Advocacia e, em 1913, em viagem à Europa, reconheceu a necessidade de renovação dos quadros literários brasileiros frente às transformações estéticas e ideológicas que se faziam presentes, sendo um dos incentivadores do movimento modernista no Brasil.


Em 1919 teve sua estreia na carreira enquanto crítico literário, escrevendo artigos para O Jornal sob o pseudónimo de Tristão de Ataíde. A primeira publicação de sua obra em livro, intitulado Afonso Arinos, em pleno ano de 1922, iniciaria uma renovação na crítica literária do primeiro quarto do século XX no Brasil. A partir daí, inicia-se seu exercício de orientador intelectual sobre a geração intelectual de então. Em 1928 converte-se ao catolicismo, associando-se às vertentes mais progressivas da religião católica no Brasil, fato que traria novos rumos ao seu pensamento e ampliaria seu espectro de ação crítica. 


Como católico praticante e presidente do Centro Dom Vital, seu pensamento também voltou-se ao campo da teologia. Fundou, em 1932, o Instituto Católico de Estudos Superiores e presidiu a Ação Católica de 1932 a 1945. Desdobrando-se em diversas atividades, entre as quais conferências, artigos na imprensa e a publicação de suas obras, erigiu uma vasta produção intelectual, tendo discutido sobre temas políticos, económicos, jurídicos, literários e religiosos. 


De 1951 a 1953 foi Diretor do Departamento Cultural da União Pan-Americana nos Estados Unidos. Em 1954 retorna aos E.U.A. e durante os anos de 58 e 59 foi professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Nova York. Foram mais de cinquenta anos de intensa atividade, que se fizeram sentir tanto em seu próprio momento como por toda a posterior geração da intelectualidade brasileira.


Alceu Amoroso Lima nasceu em 11 de dezembro de 1893, no Rio de Janeiro. Crítico Literário, colaborou ern diversos jornais e revistas. Sua conversão para o catolicismo em 15 de agosto de 1928 mudou o rurno de sua vida. Em 1928, morre num acidente seu amigo Jackson de Figueiredo e Alceu Amoroso Lima o substituiu à frente do Centro D. Vital e da Revista A Ordem.


Colaborador íntimo do Cardeal Lerne, torna-se secretário geral da Liga Eleitoral Católica (1933) e presidente da Ação Católica Brasileira (1935). Ao término do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI o escolheu para membro da Pontifícia Comissão de justiça e Paz.


Entre suas múltiplas atividades, destacam-se a de educador e escritor. Foi reitor da Universidade do Distrito Federal, membro do Conselho Nacional de Educação, da Academia Brasileira de Letras, da Academia de Ciências Morais e Políticas do Instituto de França e um dos fundadores da Universidade Católica do Rio de Janeiro (1941) e do Movimento Democrata-Cristão da América Latina.


Com o golpe militar de 1964, converteu-se em símbolo de resistência ao arbítrio do Estado à violência e à tortura. Seus artigos semanais no Jornal do Brasil e na Folha de São Paulo foram a voz da consciência nacional, da liberdade, do respeito aos direitos humanos, na luta pela anistia e redemocratização do país.


Casado corn Da. Maria Tereza de Faria, com quem viveu durante 64 anos, teve sete filhos: Maria Helena, Lia (Madre Maria Tereza), Alceu, Luis Alceu, Jorge Alceu, Silvia e Paulo Alceu. Alceu Amoroso Lima, o Tristão de Athayde, morreu em Petrópolis, no dia 14 de agosto de 1983, deixando-nos o legado profético da alegria conquistada a partir da fé que revela as verdadeiras dimensões da vida, na fidelidade a Deus e aos homens.

Primeiro Acadêmico Braz Miranda De Sá

Nasceu em Potirendaba - SP, a 08 de outubro de 1933.

Filho de Jorge Martins de Sá e Rita Angela de Miranda.

Mudou-se de Potirendaba para São José do Rio Preto, aos sete anos de idade.

Nessa cidade, iniciou seus estudos primários, no Grupo Escolar Dr. Theotônio Monteiro de Barros Filho.

Ao terminar o primário, matriculou-se na Escola Técnica de Comércio, a nível de 1° grau, permanecendo ali até o 2° ano, transferindo-se, depois, para o Seminário Diocesano, onde cursou, durante quatro anos, o ginasial.

Em seguida foi para Sorocaba - SP, concluindo seus estudos clássicos, no Seminário São Carlos Borromeu.

No ano de 1958, transferiu-se para o noviciado, no Colégio Jesuíta, em Itaici – SP.

Um ano após, fez uma complementação dos estudos clássicos, traduzindo Grego e Latim, no Seminário Padre César Debus, em Catanduva -SP.

Ao deixar o Seminário, lecionou Inglês e Latim no ginásio Estadual de Macaubal - SP, durante um ano.

Em seguida, foi trabalhar como Assistente Disciplinar na Escola da Companhia Antártica.

Em 1961, mudou-se para o Estado do Paraná, fixando residência no Património de Kaloré, onde foi o precursor do desenvolvimento intelectual daquela localidade, fundando mais tarde, o Ginásio Abraham Lincoln.

Com a emancipação do Município, elegeu-se vereador.

É de sua autoria o Projeto de Lei que criou a Bandeira de Kaloré.

Foi também o fundador da Escola Normal, pela CNT, no Município.

Em 1964, casou-se com Laudi Laurinda Impoceto de Sá, filha de Armando Impoceto e Aparecida Alves de Morais Impoceto, pioneiros fundadores do Património de Kaloré.

O casal, Braz e Laudi, teve dois filhos, Armando Aparecido Impoceto de Sá e Rita Aparecida Impoceto de Sá.

De 1968 a 1972, fez o curso de Letras Anglo-Portuguesas, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jandaia do Sul - PR.

Em 1973, mudou-se, com a família, para a cidade de Rio Claro - SP, onde lecionou Português, no Ginásio Irineu Penteado, e Inglês no Colégio Estadual de Limeira - SP.

Durante essa temporada, viajava, aos sábados, para Ribeirão Preto -SP, onde concluiu o Curso de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa, ministrado pelo Professor Dr. Massaud Moisés, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Barão de Mauá.

Em 1974, mudou-se para Apucarana - PR.

Lecionou Português e Inglês nos colégios: Nilo Cairo, Padre José de Anchieta, Pestalozzi e Izidoro Luiz Cerávolo.

No Curso Superior, foi Professor de Língua e Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Apucarana e Instituto Filosófico da Diocese de Apucarana (IFA).

Possui a aprovação do Parecer N° 5.256/75, da Comissão Especial de Currículos da Área de Ciências Humanas do Conselho Federal de Educação, para as Disciplinas de Língua e Literatura Portuguesas.

Participou do V Congresso Internacional de Literatura, de 20 a 24 de julho de 1987, sobre Camões, organizado pelo Centro de Estudos Portugueses da USP (Universidade de São Paulo), UMCAMP (Universidade de Campinas) e Universidade de Coimbra - Portugal.

Recebeu o Título de Doutor e Membro Benemérito "AD HONOREM", do Centro Cultural, Literário e Artístico de Felgueiras -Portugal.

Palestrante, colaborador nos Movimentos Religiosos da Diocese.

É Membro Titular Fundador da Academia de Letras, Artes e Ciências Centro-Norte do Paraná, ocupando a Cadeira n° 05 que tem como Patrono o escritor Alceu Amoroso Lima - Tristão de Athayde.

Autor dos Livros: "Tem Mulher no Pedaço", "Vale do Ivaí", "Horizonte Finito" (contos), e "Lembranças"; da Tese "Fernando Pessoa na Filosofia e na Psicologia"; dos contos "Festa no Reino", "Na Esquina do Destino", "Último Adeus", "Vítima da Infidelidade", "Na Rodoviária", "Frustração", "Amor e Destino", "Solipso", "Enigma" e "Suzete".

Foi Presidente da A. P. P. Sindicato (Associação dos Professores do Paraná), Núcleo de Apucarana - PR.

Cadeira Número 06

Patrono Antônio GONÇALVES DIAS

     Poeta romântico brasileiro (nascido em Caxias no Maranhão em 1823 e morto em Guimarães no mesmo estado no ano de 1864) cultivou o teatro, a história, a etnografia e os estudos lingüísticos. Mas foi como poeta lírico e, sobretudo, criador da imagem romântica e épica do índio brasileiro que se consagrou verdadeiro intérprete do sentimento nacional. Entre suas obras se destacam: Primeiros cantos; D. Leonor de Mendonça; Segundos cantos; Últimos cantos; Os timbiras; Dicionário da língua Tupi; Vocabulário da língua geral usada no alto amazonas; O Brasil e a Oceania. É o patrono da cadeira n°15 da Academia Brasileira de Letras.
Descendente de três raças, pois era filho de português e cafuza (mes­tiça de negro e índio). Gonçalves Dias transmite em sua obra a marca dessa origem.
Estudou na Europa, na Coimbra, onde concluiu o curso de humanida­des e se diplomou em Direito.
O indionismo é nota marcante em sua obra e, embora não tenha sido ele o introdutor desse tema na poesia brasileira é considerado o maior autor indianista do Brasil.
Os Timbiras, poema incompleto em versos brancos teve parte que foi perdida no Naufrágio do navio Ville Boulogne que levou à morte o poeta quando voltava da Europa.





Acadêmico ATUAL - VAGO
 




Primeiro Acadêmico Celso Paulo Da Costa

Cadeira Número 07

Patrono José Bento MONTEIRO LOBATO
Escritor, romancista, contista e jornalista brasileiro. Criador da Litera­tura Infantil no Brasil! Editou seu primeiro livro de contos em 1918-Urupês - com grande sucesso. Estreou em 1921 na Literatura Infantil com A Meni­na do Narizinho Arrebitado. Escreveu em seguida histórias conhecidas com O Saci, O Marquês de Rabicó, Zeca Tatuzinho, com milhões de exemplares vendidos.
 Em 1931 volta ao Brasil após algum tempo em New York e, preocupado com o problema do petróleo, funda a Cia Petróleo do Brasil e em 1936 expõe em "O Escândalo do Petróleo", todas as suas idéias sobre o tema. De 1937 a 1939 escreve o Pica Pau Amarelo, O Minotauro, Histórias da Tia Nastácia, Memórias da Emília, entre outros. Em 1941, esteve preso por haver endereçado a Getúlio Vargas uma crítica à política brasileira do petróleo. Em 1946, fez a revisão das suas obras completas publicadas pela Ed. Brasiliense em 13 volumes. Ocupava a ca­deira 39 como membro titular da Academia Paulista de Letras, na vaga de Pedro Toledo e tinha como Patrono Gabriel Rodrigues dos Santos.
Além da Literatura Infantil de sua autoria, merece menção o notável trabalho de tradução e adaptação para crianças de clássicos como Dom Quixote, Guliver, Robinson Crusoé e outros.


Acadêmico ATUAL - Thadeus Palka


Nome: THADEUS PALKA, brasileiro, casado, advogado, nascido na cidade de Itararé (SP), no dia 16 de fevereiro de 1936, reside na cidade de Apucarana (Pr).

Cônjuge:    MACILDA OLAK PALKA, brasileira, casada, aposentada, nascida na cidade de Arapongas (PR).

Filiação: João Palka e Cecília Palka são poloneses nascidos respectivamente nas cidades de Cracóvia e Varsóvia; ambos falecidos.

Filhos: Débora Regina Fontanini Palka, brasileira, advogada, casada com Cláudio Fernando de Almeida Mareze e é mãe de Isadora, com 5 anos.

Marcelo Tadeu Fontanini Palka, brasileiro, casado com Andréia Carolina da Silva, médico urologista, com consultório na cidade de Cianorte (PR); pais de Bárbara Vitória e Mariana Beatriz.

Paulo Henrique Fontanini Palka, brasileiro, solteiro, cirurgião-dentista (com especialidade em ortodontia e implantes), com consultório na cidade de Toledo (Pr).

Outras informações:

         De Itararé (SP), por volta de 1938, meus pais mudaram-se para Joaquim Távora (PR), onde exploravam agricultura e comércio e em 1944 vieram morar em Apucarana (Pr), como comerciantes. Nesta altura tinha cerca 8 anos.

         Tenho três cursos universitários sendo de Economia, Administração de Empresas e de Direito, pela FECEA de Apucarana (Pr) os dois primeiros cursos e o terceiro pela UEL- de Londrina (Pr); também completei o curso de contabilidade pela então Escola Técnica do Comércio de Apucarana (Pr), hoje Colégio Estadual “Izidoro Luiz Cerávolo”, de saudosa memória.

         Iniciei a trabalhar com 12 anos, primeiramente como bicicleteiro na empresa de propriedade do Sr. Miguel Lopes (falecido), localizada na Rua Ponta Grossa, em Apucarana (Pr), por 4 anos, daí fui trabalhar no Escritório Comercial “Paratodos”, do Sr. Máximo Leone Giavarina (falecido), localizado na Avenida Curitiba, onde hoje é o Edifício Santa Maria, em frente ao ex-Cine Fênix, ficando por 8 anos; depois fiz o concurso para ingressar no Banco do Brasil, em 1956 e fui aprovado.

         Por 7 anos lecionei na Escola Técnica do Comércio de Comércio, hoje Colégio Estadual “Izidoro Luiz Cerávolo”, ministrando aulas de Contabilidade Bancária, à noite e depois lecionei 11 anos, à noite, na FECEA-Apucarana (Pr), ministrando aulas de Teoria Geral de Administração e Direito Comercial Aplicado.

         Sou aposentado do Banco do Brasil onde trabalhei por 30 anos; iniciei minha carreira bancária em 27 de maio de 1957 e me aposentei em 29 de agosto de 1987. Iniciei meu trabalho como bancário em Apucarana (Pr), exercendo diversas funções administrativas; fui nomeado como Gerente na cidade de Paranacity (Pr), de 1968 a 1971, em Bela Vista do Paraíso (PR) de 1971 a 1975, em Mandaguari (PR) de 1975 a 1979, de novo em Apucarana (Prr), de 1979 a 1986 e, por fim, em Londrina somente no ano de 1987.

         Semanalmente, são publicadas crônicas no jornal diário da cidade “Tribuna do Norte”, com circulação em várias cidades da região, com assuntos variados, versando sobre economia, administração, direito, política, comportamento, meio ambiente, religião e etc. e quem sabe com esses trabalhos possa um dia editar em livro para realizar um de meus últimos sonhos.






Primeira Acadêmica Elaine Miquelin Volante


Nasceu em Apucarana em 14 de setembro de 1976. Escritora de his­tórias infantis e peças infanto-juvenis. Coordenadora do Grupo de Artes para Evangelizar desde sua criação em 1996, trabalha no desenvolvimento de crianças e adolescentes pela arte de escrever, adaptar e interpretar.
Participa de várias atividades sociais e eclesiais, dentre elas, integran­te da equipe Diocesana de Canto e Expressão Corporal.
Escreveu as peças de teatro "Quinta-Feira Santa” (Partilha)..., "Cam­panha da Fraternidade - 1999", "Dia dos Pais - Filho Adotivo", "Pai... Tipos e Tipos", "Dia das Crianças", "Dia do Catequista", "Natal - 98 -Jesus Nasce e Liberta!", "Teatro Natal - Dois Mil Anos de Luz", História: "Os Grãos de Trigo de Martinha" e "Juquinha e Seu Anjinho Camarada!"
Participou de diversas Oficinas de Teatros e Expressão Corporal, -Festivais de Poesias e Artes. Trabalha como secretária no Colégio Objeti­vo Mater Dei e é atualmente acadêmica da Administração Pública, na FECEA Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana.
Reside à Rua Ercilia Maciel, 514 - Fone/fax (43) 422-3488 - CEP:86.809-160 - Apucarana - PR.