.......... ?????? Ah, tá!
E foram abalados os alicerces do capitalismo. A auto-regulação do mercado, viga mestra do sistema econômico ruiu. O dólar já era e a recessão, a inflação e a desconfiança mostraram suas garras.
Uma antiga e singela definição de shopping dizia: é o local onde você encontra muitas coisas que precisava e nem sabia. E assim caminha a humanidade. Estimulando o consumo e medindo crescimento através de números que demonstram que as pessoas estão comprando mais.
O sinal de alerta sempre soa quando não aumentamos os percentuais de vendas e consumo em relação ao mês anterior, ao mesmo período do ano passado ou quem sabe em relação aos outros países.
Compramos celulares que não precisamos e transformamos em lixo equipamentos que foram subutilizados. O videocassete virou peça de museu sem que conseguíssemos gravar um único filme. Alguém se lembra de ter comprado uma caneta e esgotado sua tinta? Dificilmente.
E a mola propulsora deste sistema econômico está fadada ao caos, pois, em algum momento, teremos que prestar contas ao mundo real. O Brasil tem demonstrado níveis consideráveis de crescimento nos últimos anos. Tais números podem ser evidenciados nos televisores, computadores, celulares, motos e principalmente carros que foram vendidos. Mas a que custo? Permita-me uma análise um pouco diferente dos fatos.
Grande parte do dinheiro circulante vem do crédito consignado que atrela salários, aposentadorias e pensões a débitos futuros. Endividamos trabalhadores e inativos e não necessariamente geramos renda. Consórcios e crediários esticaram os prazos e venderam mais, muito mais...
O crédito facilita as compras, mas os juros geralmente são assustadores. Nossa capacidade de produção, armazenamento e transporte são limitados então, precisamos estabelecer e seguir metas. Caso contrário o dragão da inflação pode deixar sua toca.
Naturalmente quando comprometemos valores que ainda não possuímos necessitamos utilizar nosso “tempo” na aquisição deste dinheiro.
E o tempo é uma variável que não podemos controlar. Não existe banco no mundo que possa aplicar meu tempo, pagar algum juro por ele ou quem sabe, oferecê-lo a alguma outra pessoa ao custo de algum juro composto.
Quanto mais devemos menos tempo temos para aquelas coisas que realmente são importantes na vida. Algum matemático haverá de calcular quanto nos sobra para viver depois de deduzir a parcela do governo com sua fome voraz de impostos, da escola, farmácia, mercado... Certamente algumas contas nos aprisionam, mas podem ser consideradas inerentes ao existir. Outras nos são impostas pela mídia e pela modernidade. Se devo tenho que trabalhar. Gasto “meu tempo” que é tudo o que tenho. E não posso jogar futebol, soltar pipa com o Leonardo, pescar com meus irmãos ou passear com meus pais.
Mas como tenho conseguido não me endividar, é assim que vou gastar meu TEMPO.
Edson Tavares
A Academia de Letras, Artes e Ciências Centro-Norte do Paraná, fundada em vinte e sete de julho de 2000, é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por finalidade o cultivo, a preservação e a divulgação do Vernáculo e da Literatura - nos seus aspectos científico, histórico, literário e artístico - bem como das Artes e das Ciências, podendo participar de iniciativas úteis ao desenvolvimento cultural da região, do Paraná e do Brasil.
Artigos de Fahed Daher - O Respeito ao Pavilhão Nacional
O Respeito ao Pavilhão Nacional
Não sei mais qual a importância da Bandeira Brasileira como símbolo da nacionalidade e exaltação do patriotismo, se é que a nacionalidade e o patriotismo têm ainda alguma razão para existir, diante da globalização.
Ainda no caso de |Brasil, diante da invasão das línguas estrangeiras, especialmente a inglesa, de cujo país vivemos sob a influência desde a vinda de Dom João VI, substituída agora, pelos Estados Unidos.
Para os que não entendem o valor do simbolismo da bandeira pergunto, aos religiosos, por que estatuetas e imagens nos templos?
Aos jovens que tem amor à família, porque as fotos dos pais e avós?
Ontem, em uma loja encontrei jovens manuseando uma bandeira brasileira, emoldurada de faixa vermelha.
Perguntei ao atendente da loja, brasileiro, se entendia que estava fazendo ultraje à nacionalidade
Não sei mais qual a importância da Bandeira Brasileira como símbolo da nacionalidade e exaltação do patriotismo, se é que a nacionalidade e o patriotismo têm ainda alguma razão para existir, diante da globalização.
Ainda no caso de |Brasil, diante da invasão das línguas estrangeiras, especialmente a inglesa, de cujo país vivemos sob a influência desde a vinda de Dom João VI, substituída agora, pelos Estados Unidos.
Para os que não entendem o valor do simbolismo da bandeira pergunto, aos religiosos, por que estatuetas e imagens nos templos?
Aos jovens que tem amor à família, porque as fotos dos pais e avós?
Ontem, em uma loja encontrei jovens manuseando uma bandeira brasileira, emoldurada de faixa vermelha.
Perguntei ao atendente da loja, brasileiro, se entendia que estava fazendo ultraje à nacionalidade
Contos de Braz Miranda de Sá - Violência
Violência
Qual a finalidade do homem no mundo? Para que o homem foi criado?
Com certeza, se perguntarmos a qualquer pessoa; se consultarmos qualquer sociólogo; se procurarmos na literatura; ou se pesquisarmos na Bíblia, veremos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, para habitar, povoar a terra e, sobretudo, para viver em harmonia com as outras pessoas e com. a natureza e, ainda, e sobremaneira, para ser feliz e VIVER EM PAZ.
* PAZ COM DEUS;
* PAZ COM A NATUREZA;
* PAZ ENTRE OS HOMENS.
Existe, no entanto, um provérbio alemão que diz: "Nós só vivemos em paz, se nossos vizinhos nos deixam viver em paz.”
Devemos, no entanto, ir mais longe, pois nem sempre são os vizinhos que nos impedem a paz. Muitas vezes, sofremos por ações de pessoas a quem nunca vimos, a quem nunca fizemos mal, a quem nunca demos motivos para que nos queiram agredir.
E sofremos, e experimentamos os efeitos da violência. Violência esta, muitas vezes, gratuita.
E aí nos perguntamos: "Mas por quê?" "Que foi que eu fiz para merecer esta violência toda?" "Por que logo comigo?" E muitas vezes, não encontramos respostas que nos satisfaçam, que nos consolem. Não encontramos as respostas que justifiquem tanta violência.
Mas... E o que é violência?
Poderíamos afirmar que é a desobediência às leis divinas e humanas; uma agressão, um desrespeito, um ato brutal contra a vida, a moral e a ética. ...
* Clique Aqui para continuar Lendo
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Qual a finalidade do homem no mundo? Para que o homem foi criado?
Com certeza, se perguntarmos a qualquer pessoa; se consultarmos qualquer sociólogo; se procurarmos na literatura; ou se pesquisarmos na Bíblia, veremos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, para habitar, povoar a terra e, sobretudo, para viver em harmonia com as outras pessoas e com. a natureza e, ainda, e sobremaneira, para ser feliz e VIVER EM PAZ.
* PAZ COM DEUS;
* PAZ COM A NATUREZA;
* PAZ ENTRE OS HOMENS.
Existe, no entanto, um provérbio alemão que diz: "Nós só vivemos em paz, se nossos vizinhos nos deixam viver em paz.”
Devemos, no entanto, ir mais longe, pois nem sempre são os vizinhos que nos impedem a paz. Muitas vezes, sofremos por ações de pessoas a quem nunca vimos, a quem nunca fizemos mal, a quem nunca demos motivos para que nos queiram agredir.
E sofremos, e experimentamos os efeitos da violência. Violência esta, muitas vezes, gratuita.
E aí nos perguntamos: "Mas por quê?" "Que foi que eu fiz para merecer esta violência toda?" "Por que logo comigo?" E muitas vezes, não encontramos respostas que nos satisfaçam, que nos consolem. Não encontramos as respostas que justifiquem tanta violência.
Mas... E o que é violência?
Poderíamos afirmar que é a desobediência às leis divinas e humanas; uma agressão, um desrespeito, um ato brutal contra a vida, a moral e a ética. ...
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Contos de Braz Miranda de Sá - Festa no Reino
Festa no Reino (Sátira Política)
A bicharada ia-se reunindo, pouco a pouco, para uma grande festa, na casa do Leão, do Ministério da Fazenda, em comemoração ao seu aniversário.
Cada animal, em seu traje típico, aproximava-se do recinto, com certa desconfiança.
Entre eles transparecia uma cordialidade fingida; no íntimo uma hipocrisia desconcertante.
Tímidos, sabiam que, no Reino Animal havia enorme corrupção, começando pelo Leão que abocanhava o Imposto de Renda.
Cautelosos não faziam comentários; ninguém queria “colocar o seu ... na reta”, ou “botar sua cabeça a prêmio”.
Estavam ali presentes as celebridades: o Presidente Leopardo; o Senador Urso; o Gato Conselheiro; a Raposa do INSS (Instituto Nacional da Sociedade Silvestre); a Hiena, Prefeita do Arraial das Lebres; o Lobo do Banco Central; o Chacal, Ministro da Saúde; o Pavão, Ministro da Educação; os famosos advogados Dobermann e Rottweiler, daquele fundo monetário estrangeiro; o Senador Sapo e muitas outras autoridades eminentes, todas cúmplices das falcatruas, ou coniventes na gatunagem.
Os ilustres convidados acomodavam-se nos lugares indicados pelo protocolo, e, lá embaixo, no salão, ficava a bicharada, “o zé-povinho”.
Naquele dia, o Leão não fazia distinção, pois comemorava-se o seu aniversário; além disso aproximava-se a campanha política.
A festança era de arromba e acontecia à tarde, horário bom para que, depois, a bicharada fosse embora mais cedo, antes do anoitecer.
Os discursos eram prolongados e enfadonhos.
Num dado momento o Leão usou da palavra e começou sua fala:
“Hoje, tudo é festa no Reino Animal.
Quero lembrar que vim lá da África, ainda pequeno; cresci e naturalizei-me neste Reino.
Por minha força e coragem, meti-me na política e agora sou do Ministério da Fazenda, no governo de sua Excelência, o Leopardo.
Ajudei a fazer dessa democracia uma grande corrupção e coloquei na penúria a bicharada, com o Imposto de Renda.
Vocês não acham isso maravilhoso?” ...
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A bicharada ia-se reunindo, pouco a pouco, para uma grande festa, na casa do Leão, do Ministério da Fazenda, em comemoração ao seu aniversário.
Cada animal, em seu traje típico, aproximava-se do recinto, com certa desconfiança.
Entre eles transparecia uma cordialidade fingida; no íntimo uma hipocrisia desconcertante.
Tímidos, sabiam que, no Reino Animal havia enorme corrupção, começando pelo Leão que abocanhava o Imposto de Renda.
Cautelosos não faziam comentários; ninguém queria “colocar o seu ... na reta”, ou “botar sua cabeça a prêmio”.
Estavam ali presentes as celebridades: o Presidente Leopardo; o Senador Urso; o Gato Conselheiro; a Raposa do INSS (Instituto Nacional da Sociedade Silvestre); a Hiena, Prefeita do Arraial das Lebres; o Lobo do Banco Central; o Chacal, Ministro da Saúde; o Pavão, Ministro da Educação; os famosos advogados Dobermann e Rottweiler, daquele fundo monetário estrangeiro; o Senador Sapo e muitas outras autoridades eminentes, todas cúmplices das falcatruas, ou coniventes na gatunagem.
Os ilustres convidados acomodavam-se nos lugares indicados pelo protocolo, e, lá embaixo, no salão, ficava a bicharada, “o zé-povinho”.
Naquele dia, o Leão não fazia distinção, pois comemorava-se o seu aniversário; além disso aproximava-se a campanha política.
A festança era de arromba e acontecia à tarde, horário bom para que, depois, a bicharada fosse embora mais cedo, antes do anoitecer.
Os discursos eram prolongados e enfadonhos.
Num dado momento o Leão usou da palavra e começou sua fala:
“Hoje, tudo é festa no Reino Animal.
Quero lembrar que vim lá da África, ainda pequeno; cresci e naturalizei-me neste Reino.
Por minha força e coragem, meti-me na política e agora sou do Ministério da Fazenda, no governo de sua Excelência, o Leopardo.
Ajudei a fazer dessa democracia uma grande corrupção e coloquei na penúria a bicharada, com o Imposto de Renda.
Vocês não acham isso maravilhoso?” ...
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Contos de Braz Miranda de Sá - Amor sem Fronteiras
Amor sem Fronteiras
Alvoroço na fazenda!
O boato espalhou-se ligeiro na vizinhança.
A curiosidade tomou conta de todos, principalmente das mulheres que se apressavam para ver o prodígio. Durante a noite o corre-corre das parteiras foi agitado. Na colônia ninguém comentava outra coisa, a não ser o nascimento de uma criança que veio a lume no dia 24 de margo de 1947 - era um bebe sadio. As horas correram, o sol apontou radiante, e os pássaros cantavam alegremente, fazendo festa para saudar aquele feliz acontecimento. No decorrer do dia as pessoas iam chegando, para ver aquele menino bonito, robusto de olhinhos verdes,
- Ah! Que gracinha, coisinha linda, exclamavam todos, com admiração.
O casal Cielsiski não se continha de tanta felicidade - era o primeiro filho...
As indagações foram muitas; queriam saber o nome do bebe.
- Vai se chamar Aldo, comentou o pai, com alegria.
- Sabem, meu filho vai ser o esteio da família, afirmava ele, com certeza.
O tempo passou ...
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Alvoroço na fazenda!
O boato espalhou-se ligeiro na vizinhança.
A curiosidade tomou conta de todos, principalmente das mulheres que se apressavam para ver o prodígio. Durante a noite o corre-corre das parteiras foi agitado. Na colônia ninguém comentava outra coisa, a não ser o nascimento de uma criança que veio a lume no dia 24 de margo de 1947 - era um bebe sadio. As horas correram, o sol apontou radiante, e os pássaros cantavam alegremente, fazendo festa para saudar aquele feliz acontecimento. No decorrer do dia as pessoas iam chegando, para ver aquele menino bonito, robusto de olhinhos verdes,
- Ah! Que gracinha, coisinha linda, exclamavam todos, com admiração.
O casal Cielsiski não se continha de tanta felicidade - era o primeiro filho...
As indagações foram muitas; queriam saber o nome do bebe.
- Vai se chamar Aldo, comentou o pai, com alegria.
- Sabem, meu filho vai ser o esteio da família, afirmava ele, com certeza.
O tempo passou ...
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Crônicas de Braz Miranda de Sá - “É AKI KI NÓIS BEBE”
“É AKI KI NÓIS BEBE”
Era um desses dias quentíssimos, entrei num bar, numa cidade do interior de São Paulo, para tomar refrigerante.
Assentei-me num banquinho, ao lado do balcão, ergui os olhos em direção à parede e vi uma plaquinha, muito bem escrita, com os dizeres, entalhados na madeira.
“É aki ki nóis bebe”.
Fiquei admirado com aqueles signos linguísticos, pois eu entendera bem o significado, embora a ortografia e a concordância estivessem às avessas.
Curiosamente comecei a observar as pessoas que entravam e saíam.
O bar era sortido de variadíssimas espécies de bebidas, desde a cachaça com raízes, até os mais sofisticados whiskies.
Coisa incrível, ali não havia distinção de classe social, e todos compareciam para tomar seu aperitivo, batendo papo descontraído, dialogando sobre política, discutindo futebol, contando piadas engraçadas.
Fiquei imaginando, como um dono de bar, semi-analfabeto, conseguia reunir pessoas de todos os níveis, inclusive intelectuais, que também frequentavam aquele recinto. Encucou-me uma coisa:
“É aki ki nóis bebe”.
Seria esta simples frase, mal escrita, o motivo de tanta influência e amizade?
Anotei-a e a coloquei no bolso.
Que legal! Passei a gostar da idéia.
Observei a alegria transitória no rosto de cada um que ali chegava.
Durante minha permanência em Rio Claro, não deixei de frequentar aquele bar, atraído pela frase.
Fiz novas amizades e “entrei na deles”, como diziam.
Que experiência fantástica!
Quando regressei à minha cidade, trouxe uma grata recordação.
Nunca mais me esqueci desse fato.
Ainda não consegui entender, na psicologia de grupo, como pode acontecer entrosamento, entre pessoas desconhecidas, por um simples signo linguístico, desafiando as teorias culturais antropológicas e a sociologia.
Sei, apenas, que todos entendiam a mensagem: “CONFRATERNIZAÇÃO” e “AMIZADE”, num encontro singelo, num bar, nas horas de folga, nos feriados, aos sábados, aos domingos.
E ali havia uma concreta motivação:
“É AKI KI NÓIS BEBE”.
Braz Miranda de Sá - dezembro de 2000
Era um desses dias quentíssimos, entrei num bar, numa cidade do interior de São Paulo, para tomar refrigerante.
Assentei-me num banquinho, ao lado do balcão, ergui os olhos em direção à parede e vi uma plaquinha, muito bem escrita, com os dizeres, entalhados na madeira.
“É aki ki nóis bebe”.
Fiquei admirado com aqueles signos linguísticos, pois eu entendera bem o significado, embora a ortografia e a concordância estivessem às avessas.
Curiosamente comecei a observar as pessoas que entravam e saíam.
O bar era sortido de variadíssimas espécies de bebidas, desde a cachaça com raízes, até os mais sofisticados whiskies.
Coisa incrível, ali não havia distinção de classe social, e todos compareciam para tomar seu aperitivo, batendo papo descontraído, dialogando sobre política, discutindo futebol, contando piadas engraçadas.
Fiquei imaginando, como um dono de bar, semi-analfabeto, conseguia reunir pessoas de todos os níveis, inclusive intelectuais, que também frequentavam aquele recinto. Encucou-me uma coisa:
“É aki ki nóis bebe”.
Seria esta simples frase, mal escrita, o motivo de tanta influência e amizade?
Anotei-a e a coloquei no bolso.
Que legal! Passei a gostar da idéia.
Observei a alegria transitória no rosto de cada um que ali chegava.
Durante minha permanência em Rio Claro, não deixei de frequentar aquele bar, atraído pela frase.
Fiz novas amizades e “entrei na deles”, como diziam.
Que experiência fantástica!
Quando regressei à minha cidade, trouxe uma grata recordação.
Nunca mais me esqueci desse fato.
Ainda não consegui entender, na psicologia de grupo, como pode acontecer entrosamento, entre pessoas desconhecidas, por um simples signo linguístico, desafiando as teorias culturais antropológicas e a sociologia.
Sei, apenas, que todos entendiam a mensagem: “CONFRATERNIZAÇÃO” e “AMIZADE”, num encontro singelo, num bar, nas horas de folga, nos feriados, aos sábados, aos domingos.
E ali havia uma concreta motivação:
“É AKI KI NÓIS BEBE”.
Braz Miranda de Sá - dezembro de 2000
Noite de Autógrafos.
Dia 19 de outubro, a partir das 19h30min no anfiteatro da FAFIJAN, em Jandaia do Sul.
Fotos do Evento
Crônicas de Thadeus Palka - Sacudindo a Terra
Sacudindo a Terra
O quer dizer sacudir a terra. Nada mais do que saber sair das situações difíceis e aflitivas de nossa vida. Por vezes, quantas e quantas incertezas surgem na vida de todos que se julgam insolúveis e causando problemas até irreversíveis pela incapacidade de resolvê-las de um modo mais simples e adequado.
Afirmam os estudiosos que inexistem problemas insolúveis e tudo vai depender da ótica que esses problemas são encarados e resolvidos pelas pessoas.
Podem-se mostrar caminhos que devem ser pautados por todos e ter a calma necessária para entender que tudo é possível e entender que a solução de um problema será diferenciada de pessoa para pessoa.
Para verificar que são possíveis soluções de qualquer tipo de dúvidas e situações intrincadas e, para isso, aproveitando o espírito da mensagem via internet que é a seguinte:
“Um cavalo caiu numa vala e não chegou a se ferir, no entanto, não tinha como sair por sua conta.
Debateu-se de todas as forças e nada conseguiu e suas forças estavam já exauridas.
Seu proprietário não encontrando solução para tirá-lo dessa situação difícil e mesmo porque já tinha o cavalo como velho e inservível para os trabalhos normais da propriedade. Nenhum esforço seria possível tirar o animal daquela fatalidade, então chamou seus vizinhos para aterrá-lo e também porque o poço ou a vala já estava seca e inservível.
Assim decidido começaram a jogar terra no poço mesmo com o animal estando vivo.
Conta a lenda que o cavalo ao perceber o que estavam fazendo com ele, ficou desesperado e chorou amargamente.
Porém, para surpresa de todos, eis que o cavalo aquietou-se e depois de inúmeras “pazadas” de terra, o proprietário do animal olhou para o fundo do poço e teve uma surpresa qual não foi ao ver que o animal sacudindo as costas e a terra descendo a seus pés, quando então dava seus passos para cima.
Assim, em pouco tempo todos puderam presenciar que o cavalo com seu esforço próprio conseguiu chegar até a boca do poço e sair dali trotando.”
Que esta pequena história sirva de lição para todos que julgam que seus problemas por mais caóticos que sejam, não se possam encontrar um norte para ter uma vida feliz e alegre.
Ninguém está livre de problemas e esses problemas podem ser solucionados com o correr do tempo. Deve-se dar tempo ao tempo para se livrar dos problemas. Como se pode dizer que o melhor amigo das pessoas é o Doutor Tempo. Todos devem ser pacientes e entender que não existem problemas que não são solúveis.
Quantas “pazadas” de terra as pessoas levam na vida e, nem, por isso, o mundo estagnou.
O segredo é como sair do poço e saber sacudir a terra que é despejada nas costas de cada um. O “xis” da questão é saber enfrentar cara a cara a situação porque nada é insolúvel e insondável na vida de cada um.
Entender que cada problema é um de degrau da escada da vida que se deve superar para atingir o topo da vida com tranqüilidade e saber que é um vencedor e que nada pode afligir quem quer que seja nas suas mazelas.
Para ser feliz e manter uma mente sã cada uma deve buscar a libertação de seu coração do ódio, simplificar a vida, dar mais e esperar menos, libertar a mente das preocupações o mais possível, amar mais e aceitar com paciência a terra que é jogada a todo o momento nas costas e sacudi-las e entender que há solução para tudo e para todos.
Thadeus Palka - Advogado e ex-professor da FECEA – Apucarana (PR).
Artigos de Edson Tavares - Ser eu mesmo
Ser eu mesmo
“É preciso ser honesto. Acima de tudo, é preciso parecer honesto”.
Na era da informação e da mídia soa estranha tal afirmação. Talvez seja possível nem mesmo ser tão honesto assim, mas parecer imaculado.
Um bom marketing alveja um mensaleiro, pianista ou sanguessuga. Ah! Manter essa imagem pode custar mais que alguém tão perfeito assim possa pagar. Então, sabe-se lá...
Quando cerveja "refresca até pensamento", Collor caça Marajá e ministro vende sentença cabe uma reflexão: Existem limites para a publicidade? É possível vender videocassete com uma boa propaganda? Vinil? Crush?
Talvez Duda Mendonça seja capaz de transformar Maluf no ícone da ética nacional. Um modelito do Clodovil e uma esticadinha do Pitangui, uma boa maquiagem, pintura dos cabelos e pronto: Temos um herói nacional, com vassoura e tudo.
Temos que parecer bem. E vale quase tudo. Academia, cirurgia, botox, silicone, maquiagem, água oxigenada, sutiã com enchimento... E tem até chocolate que não engorda!!! Ao menos aquela modelo linda da propaganda afirma isso.
E como alcançamos a era da “liberdade” temos o direito de sermos nós mesmos. Devemos lutar para afirmar nossa identidade e mostrar a todos como “realmente somos”. E devemos ser aceitos como somos. Pronto! Resolvido!
Não são poucos os que pregam esses princípios. Mas se esquecem que a convivência nos impõe alguns pequenos compromissos. Uma sociedade centrada no eu está fadada ao caos. É imperativo que nos lembremos que conviver é sim, viver com. Com as diferenças, com as sutilidades e, particularmente com “equilíbrio”.
Embora possamos levar essa discussão a termos filosóficos a grande verdade já nos havia sido comunicada: “Conheça-te a ti mesmo”. E, a partir daí, promover as mudanças necessárias. E aceitar as limitações pertinentes. Claro! Promover adaptações, mudanças, metamorfoses...
Orientar esse processo cabe a todos. Pais, amigos, familiares, profissionais da educação, saúde, administração e ao próprio indivíduo. Não podemos ser ou fazer alguém feliz apenas “como somos”. Mudar é belo, evolutivo, transcendental. Considerar-se pronto e acabado, mesmo não o sendo, é tentar impor a imperfeição e fugir da vocação humana da busca lúcida, emocional e prazerosa do divino.
Edson Tavares
“É preciso ser honesto. Acima de tudo, é preciso parecer honesto”.
Na era da informação e da mídia soa estranha tal afirmação. Talvez seja possível nem mesmo ser tão honesto assim, mas parecer imaculado.
Um bom marketing alveja um mensaleiro, pianista ou sanguessuga. Ah! Manter essa imagem pode custar mais que alguém tão perfeito assim possa pagar. Então, sabe-se lá...
Quando cerveja "refresca até pensamento", Collor caça Marajá e ministro vende sentença cabe uma reflexão: Existem limites para a publicidade? É possível vender videocassete com uma boa propaganda? Vinil? Crush?
Talvez Duda Mendonça seja capaz de transformar Maluf no ícone da ética nacional. Um modelito do Clodovil e uma esticadinha do Pitangui, uma boa maquiagem, pintura dos cabelos e pronto: Temos um herói nacional, com vassoura e tudo.
Temos que parecer bem. E vale quase tudo. Academia, cirurgia, botox, silicone, maquiagem, água oxigenada, sutiã com enchimento... E tem até chocolate que não engorda!!! Ao menos aquela modelo linda da propaganda afirma isso.
E como alcançamos a era da “liberdade” temos o direito de sermos nós mesmos. Devemos lutar para afirmar nossa identidade e mostrar a todos como “realmente somos”. E devemos ser aceitos como somos. Pronto! Resolvido!
Não são poucos os que pregam esses princípios. Mas se esquecem que a convivência nos impõe alguns pequenos compromissos. Uma sociedade centrada no eu está fadada ao caos. É imperativo que nos lembremos que conviver é sim, viver com. Com as diferenças, com as sutilidades e, particularmente com “equilíbrio”.
Embora possamos levar essa discussão a termos filosóficos a grande verdade já nos havia sido comunicada: “Conheça-te a ti mesmo”. E, a partir daí, promover as mudanças necessárias. E aceitar as limitações pertinentes. Claro! Promover adaptações, mudanças, metamorfoses...
Orientar esse processo cabe a todos. Pais, amigos, familiares, profissionais da educação, saúde, administração e ao próprio indivíduo. Não podemos ser ou fazer alguém feliz apenas “como somos”. Mudar é belo, evolutivo, transcendental. Considerar-se pronto e acabado, mesmo não o sendo, é tentar impor a imperfeição e fugir da vocação humana da busca lúcida, emocional e prazerosa do divino.
Edson Tavares
Crônicas de Edson Tavares - Três aniversários e um Vinho
Três aniversários e um Vinho
Aproximava-se o aniversário de minha esposa. E eu sabia muito bem qual o presente ela esperava receber.
Ao final das aulas daquele dia comprei o vinho de sua escolha. Francês, dos bons. Um lindo pacote e um cartão bem romântico. Tudo certo.
Quando voltasse de viagem estaria me esperando ansiosa. Já tinha ligado e feito reserva num motel novinho em Maringá. Mas antes iríamos jantar num restaurante e assistir a um bom filme.
Quinze de novembro, feriado. E como estivesse viajando muito, precisava trabalhar até as dezoito horas do dia quatorze, pois a agenda estava fechada há vários dias. Só não esperava receber um paciente de emergência quando saía do consultório. A pequena Bruna chorava muito e precisava de atendimento naquele momento. Então...
Ao tocar o telefone a secretária correu para atender: “É ela. – pensei”.
E era.
Impaciente, cobrava insistentemente meu compromisso.
Um pouco atrasado acabei chegando e voando me arrumei. Acabamos chegando ao shopping uns vinte minutos depois do início do filme. A próxima sessão seria às vinte e duas horas. “Tarde demais” – dizia ela.
─ Então vamos jantar primeiro. – sugeri.
─ Com esse sol de verão no rosto? Vamos dar uma volta.
O tempo estava um pouco fechado. Nem mesmo parecia que iria chover. Mas em poucos instantes o céu escureceu e logo choveu forte. Relâmpagos cortavam o céu serpenteando fogo por todos os lados e os trovões ensurdeciam. E o restaurante acabou fechando muito antes do previsto diante daquele rápido dilúvio.
Já me preparei: vai explodir.
E não deu outra. Falava e gesticulava, me culpava, praguejava e reclamava. Tudo muito previsível.
Encontramos outro lugar e jantamos. Uma coisinha mais simples, como ela mesma havia sugerido. E
Aproximava-se o aniversário de minha esposa. E eu sabia muito bem qual o presente ela esperava receber.
Ao final das aulas daquele dia comprei o vinho de sua escolha. Francês, dos bons. Um lindo pacote e um cartão bem romântico. Tudo certo.
Quando voltasse de viagem estaria me esperando ansiosa. Já tinha ligado e feito reserva num motel novinho em Maringá. Mas antes iríamos jantar num restaurante e assistir a um bom filme.
Quinze de novembro, feriado. E como estivesse viajando muito, precisava trabalhar até as dezoito horas do dia quatorze, pois a agenda estava fechada há vários dias. Só não esperava receber um paciente de emergência quando saía do consultório. A pequena Bruna chorava muito e precisava de atendimento naquele momento. Então...
Ao tocar o telefone a secretária correu para atender: “É ela. – pensei”.
E era.
Impaciente, cobrava insistentemente meu compromisso.
Um pouco atrasado acabei chegando e voando me arrumei. Acabamos chegando ao shopping uns vinte minutos depois do início do filme. A próxima sessão seria às vinte e duas horas. “Tarde demais” – dizia ela.
─ Então vamos jantar primeiro. – sugeri.
─ Com esse sol de verão no rosto? Vamos dar uma volta.
O tempo estava um pouco fechado. Nem mesmo parecia que iria chover. Mas em poucos instantes o céu escureceu e logo choveu forte. Relâmpagos cortavam o céu serpenteando fogo por todos os lados e os trovões ensurdeciam. E o restaurante acabou fechando muito antes do previsto diante daquele rápido dilúvio.
Já me preparei: vai explodir.
E não deu outra. Falava e gesticulava, me culpava, praguejava e reclamava. Tudo muito previsível.
Encontramos outro lugar e jantamos. Uma coisinha mais simples, como ela mesma havia sugerido. E
Crônicas de Edson Tavares - Vai fundo José
Vai fundo José
Já ia avançada a quinta-feira quando eu voltava do banco.
Acabara de depositar meu décimo terceiro e o PPL. Era costume da empresa dividir entre os funcionários um extra referente aos lucros alcançados. E esse havia sido um bom ano.
Vidros fechados. Ar ligado. Lá fora o calor era insuportável.
As férias estavam chegando e as passagens para o nordeste já estavam compradas. Seria uma nova lua-de-mel, pois meus filhos preferiram dar uma esticadinha até a Disney.
Estranho tudo isso. Eles não queriam mais sair conosco.
− É assim mesmo! – dizia minha esposa.
Mas eu não havia ainda me adaptado a tudo isso. Minha filhinha linda não queria mais um beijo de despedida.
− É o maior mico, pai. – dizia.
Levá-la até o pátio do colégio um “KING KONG”.
Então eu a deixava ao longe e observava quando entrava faceira já com o celular tocando.
Leonardo, já com dezessete, namorando. Luana tinha um grande dragão tatuado no braço direito e uma borboleta no tornozelo esquerdo. “Esquisita” essa menina – eu pensava. O que será que ele viu nela?
Precisava voltar rapidamente à empresa. Acho que naquele dia não tive tempo para respirar. Dr. Clóvis havia chegado de São Paulo e cobrava tudo de todo mundo. Mas não me saia da cabeça a imagem daquele rapaz cabisbaixo que passara por mim quando voltara do almoço.
José. Zé. – assim o chamei.
Parecia tão triste. Olhar perdido, passos lentos, sem rumo.
Compadeci-me de José. Imaginei que estivesse desempregado. Talvez doente. Quantas amarguras em sua alma.
− Mundo injusto. – deixei escapar.
Como sobreviver sem um trabalho honesto? Como estudar, pagar as contas, viver dignamente? O que esperar do futuro?
Senti o rosto queimando. “Ta tudo errado”. Uns com tanto e outros nada...
Talvez estivesse indignado. Mensalão, dólar na cueca, malas de dinheiro. “O público e o privado” havia se misturado. Para alguns, naturalmente. Quanto custa cada míssel americano detonado no Iraque?
Acompanhei José caminhando lentamente ao redor da praça. Então, sentou-se debaixo de um ipê florido. Mãos nos joelhos, olhos fechados, cabeça baixa.
Meu coração disparou.
− Como pode, meu Deus! – pensei.
Mesmo na fila do banco José não saia da minha cabeça. Aquele cheque queimava em minhas mãos. Era meu salário. Era justo. Dinheiro honesto. Mas eu me sentia mal.
Imaginei que todos somos de alguma maneira responsáveis. Que deveríamos mudar essa realidade. Eleger pessoas com maior compromisso com tantos José’s desse País. E se ele estiver precisando de algum medicamento?
Ao menos escolhera uma sombra fresca na Praça da Igreja para digerir sua tristeza.
Agora que já havia feito meus investimentos, cheio de remorsos eu procurava ansiosamente por José. Desliguei o ar, abri os vidros e olhava atentamente pela janela.
Então, eu o vi levantar-se. Estendeu a mão e apanhou uma flor.
Ao longe, correndo, uma linda jovem se aproximava.
Saltou-lhe no pescoço e o beijou longamente. E rolaram pela grama.
“Vai fundo José”. – pensei e sorri.
Edson Tavares
Já ia avançada a quinta-feira quando eu voltava do banco.
Acabara de depositar meu décimo terceiro e o PPL. Era costume da empresa dividir entre os funcionários um extra referente aos lucros alcançados. E esse havia sido um bom ano.
Vidros fechados. Ar ligado. Lá fora o calor era insuportável.
As férias estavam chegando e as passagens para o nordeste já estavam compradas. Seria uma nova lua-de-mel, pois meus filhos preferiram dar uma esticadinha até a Disney.
Estranho tudo isso. Eles não queriam mais sair conosco.
− É assim mesmo! – dizia minha esposa.
Mas eu não havia ainda me adaptado a tudo isso. Minha filhinha linda não queria mais um beijo de despedida.
− É o maior mico, pai. – dizia.
Levá-la até o pátio do colégio um “KING KONG”.
Então eu a deixava ao longe e observava quando entrava faceira já com o celular tocando.
Leonardo, já com dezessete, namorando. Luana tinha um grande dragão tatuado no braço direito e uma borboleta no tornozelo esquerdo. “Esquisita” essa menina – eu pensava. O que será que ele viu nela?
Precisava voltar rapidamente à empresa. Acho que naquele dia não tive tempo para respirar. Dr. Clóvis havia chegado de São Paulo e cobrava tudo de todo mundo. Mas não me saia da cabeça a imagem daquele rapaz cabisbaixo que passara por mim quando voltara do almoço.
José. Zé. – assim o chamei.
Parecia tão triste. Olhar perdido, passos lentos, sem rumo.
Compadeci-me de José. Imaginei que estivesse desempregado. Talvez doente. Quantas amarguras em sua alma.
− Mundo injusto. – deixei escapar.
Como sobreviver sem um trabalho honesto? Como estudar, pagar as contas, viver dignamente? O que esperar do futuro?
Senti o rosto queimando. “Ta tudo errado”. Uns com tanto e outros nada...
Talvez estivesse indignado. Mensalão, dólar na cueca, malas de dinheiro. “O público e o privado” havia se misturado. Para alguns, naturalmente. Quanto custa cada míssel americano detonado no Iraque?
Acompanhei José caminhando lentamente ao redor da praça. Então, sentou-se debaixo de um ipê florido. Mãos nos joelhos, olhos fechados, cabeça baixa.
Meu coração disparou.
− Como pode, meu Deus! – pensei.
Mesmo na fila do banco José não saia da minha cabeça. Aquele cheque queimava em minhas mãos. Era meu salário. Era justo. Dinheiro honesto. Mas eu me sentia mal.
Imaginei que todos somos de alguma maneira responsáveis. Que deveríamos mudar essa realidade. Eleger pessoas com maior compromisso com tantos José’s desse País. E se ele estiver precisando de algum medicamento?
Ao menos escolhera uma sombra fresca na Praça da Igreja para digerir sua tristeza.
Agora que já havia feito meus investimentos, cheio de remorsos eu procurava ansiosamente por José. Desliguei o ar, abri os vidros e olhava atentamente pela janela.
Então, eu o vi levantar-se. Estendeu a mão e apanhou uma flor.
Ao longe, correndo, uma linda jovem se aproximava.
Saltou-lhe no pescoço e o beijou longamente. E rolaram pela grama.
“Vai fundo José”. – pensei e sorri.
Edson Tavares
Contos de Braz Miranda de Sá - O Menino do Lixão.
O Menino do Lixão.
Catando lixo reaproveitável no meio de tantos dejetos, o garoto dialogava com alguém ao seu lado.
- Pai, para que serve tudo isso que vendemos para a Cooperativa?
- Para ser novamente transformado em matéria prima. Já pensou, meu filho, se não há quem ajunte essas coisas, o meio ambiente vai sendo prejudicado com a poluição, porque botam fogo em tudo, fazendo aumentar o calor atmosférico que pode até causar o desaparecimento da camada de ozônio, que protege a Terra.
- É, pai?
- Você sabia que a camada de ozônio filtra a radiação ultravioleta nociva do sol, que pode causar câncer de pele, além de prejudicar as plantas?
- Não, mas já ouvi falar que o lixão polui as águas, é verdade?
- Sim, pois a enxurrada leva os detritos para os rios, e tudo fica muito sujo. Tem mais, o desmatamento, em função do povoamento, e a ocupação de algumas áreas ocasionam um desequilíbrio nesse sistema, resultando em maior escoamento superficial das águas, maior erosão do solo.
- Lá na escola, ouvi alguma coisa sobre resíduos urbanos, o que é isso?
- Pois bem, chama-se lixo ou resíduos sólidos urbanos, os restos produzidos cada vez mais e em quantidade maior. À medida que a população cresce, o homem cria novos produtos para aumentar o sistema de consumo, gerando uma situação de concorrência, estabelecida por uma educação inconseqüente, nas mãos de uma classe dominante, onde ter mais é ser mais.
- Puxa, como o senhor é...
Contos de Braz Miranda de Sá - Entre Lágrimas e Sorrisos
PREFÁCIO
Meditando a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, escrevemos o conto “Entre Lágrimas e Sorrisos”, pensando em vocês, meu irmão e minha irmã, com o objetivo de que possam, também, refletir estes mistérios tão profundos.
A Cruz, na época de Jesus, foi um escândalo e continua sendo, ainda em nossos dias, um desprezo para os que se deixam levar pelo ceticismo, ignorância religiosa e indiferença.
Que “Entre Lágrimas e Sorrisos” possa ajudá-los a percorrer o caminho da fé, rumo à Eternidade.
Braz Miranda De Sá.
APRESENTAÇÃO
Através deste opúsculo “Entre Lágrimas e Sorrisos”, nosso escritor, o Sr. Braz Miranda de Sá, teve a felicidade em condensar toda a grandeza da vida de Jesus, cuja narração, mais detalhada, encontra-se nos quatro Evangelhos.
Para quem ainda não conhece os Evangelhos, aqui está, de forma rápida e atraente, um belíssimo resumo deles. E para quem já os conhece, o presente texto nos dá, com brevidade e precisão, uma clara visão de toda história de Jesus, mesmo que o autor tenha se fixado, essencialmente, naquele derradeiro momento da Paixão, e Morte de Jesus, que esperançosamente culminou com sua Ressurreição e Ascensão.
O todo dos Evangelhos é desenvolvido, especialmente, na crucial e dolorosa hora de oração agonizante no Jardim das Oliveiras quando, sozinho e silenciosamente, o Divino Mestre, numa atitude de profunda contemplação de sua vida, revive tudo o que foi, fez, ensinou e sofreu.
Que a história de Jesus, sintetizada nesta publicação, ajude tantos quantos a lerem a fazer uma maravilhosa experiência de encontro com o Senhor. Que dele se aproximem e por ele se apaixonem tornando-se seus discípulos, e, consequentemente, sobretudo por suas atitudes, vivam missionariamente sua fé para que as pessoas, conhecendo a verdade, acreditem e sejam salvas.
“Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. (1Tm 2, 3-4)
Dom Celso Antônio Marchiori
Bispo de Apucarana
Clique aqui para Ler ou Baixar o Conto
.
Meditando a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, escrevemos o conto “Entre Lágrimas e Sorrisos”, pensando em vocês, meu irmão e minha irmã, com o objetivo de que possam, também, refletir estes mistérios tão profundos.
A Cruz, na época de Jesus, foi um escândalo e continua sendo, ainda em nossos dias, um desprezo para os que se deixam levar pelo ceticismo, ignorância religiosa e indiferença.
Que “Entre Lágrimas e Sorrisos” possa ajudá-los a percorrer o caminho da fé, rumo à Eternidade.
Braz Miranda De Sá.
APRESENTAÇÃO
Através deste opúsculo “Entre Lágrimas e Sorrisos”, nosso escritor, o Sr. Braz Miranda de Sá, teve a felicidade em condensar toda a grandeza da vida de Jesus, cuja narração, mais detalhada, encontra-se nos quatro Evangelhos.
Para quem ainda não conhece os Evangelhos, aqui está, de forma rápida e atraente, um belíssimo resumo deles. E para quem já os conhece, o presente texto nos dá, com brevidade e precisão, uma clara visão de toda história de Jesus, mesmo que o autor tenha se fixado, essencialmente, naquele derradeiro momento da Paixão, e Morte de Jesus, que esperançosamente culminou com sua Ressurreição e Ascensão.
O todo dos Evangelhos é desenvolvido, especialmente, na crucial e dolorosa hora de oração agonizante no Jardim das Oliveiras quando, sozinho e silenciosamente, o Divino Mestre, numa atitude de profunda contemplação de sua vida, revive tudo o que foi, fez, ensinou e sofreu.
Que a história de Jesus, sintetizada nesta publicação, ajude tantos quantos a lerem a fazer uma maravilhosa experiência de encontro com o Senhor. Que dele se aproximem e por ele se apaixonem tornando-se seus discípulos, e, consequentemente, sobretudo por suas atitudes, vivam missionariamente sua fé para que as pessoas, conhecendo a verdade, acreditem e sejam salvas.
“Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”. (1Tm 2, 3-4)
Dom Celso Antônio Marchiori
Bispo de Apucarana
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Livros de Contos de Braz Miranda De Sá.
Para que contos?
Para você entreter-se, passar momentos descontraídos, rir, meditar e inteirar-se dos problemas sociais do dia-a-dia.
Talvez esteja descobrindo algo novo para sua cultura.
Dedico a todos minha literatura, especialmente a você, amigo leitor.
Braz Miranda De Sá.
APRESENTAÇÃO do Livro de CONTOS POR BRAZ MIRANDA DE SÁ
Há na literatura, ou até mesmo fora dela, várias maneiras de expressarmos o que nos vai na alma. O que é, porém, a Literatura, senão a manifestação do que se passa na vida?
Cada um de nós tem o seu meio de transmitir suas alegrias, tristezas, anseios ou temores e o fazemos usando dos recursos que nos deparam ou que voluntariamente os escolhemos. Ao optarmos pela Literatura como meio ideal para essa transmissão, o fazemos usando dos recursos de estilo que nos estão à mão, ou aqueles que julgamos melhor se adequar à nossa conveniência para nos tornarmos claros e atingirmos o objetivo maior que é o entretenimento do leitor. Não se lê, contudo, meramente pelo entretenimento. Lê-se, enfim, pela oportunidade de nos identificarmos com as personagens ou até mesmo nos aproximarmos ou nos igualarmos ao modo de conceber o mundo na visão de um narrador.
A literatura é o nosso mundo. Nele somos soberanos. Temos um pouco da Onisciência, Onissapiência e Onipresença do criador. E um aspecto que mais nos vai no âmago, temos também um pouco de sua onipotência.
A Onipotência se exprime ao darmos vida às personagens e nos sentirmos superiores às suas próprias deliberações. Deliberamos por elas. Temos o poder de orientar e transformar suas vidas. Temos o poder de reinventar e melhorar o mundo.
E neste livro, vemos a exploração dos melhores recursos pelo Autor, quando usando da técnica das frases curtas, não apenas mostra, os estilos de vida e suas fases de crescimento ou decadência, mas que a felicidade completa se faz pelo aproveitamento dos pequenos detalhes, das pequenas nuanças, dos pequenos momentos que vivenciamos com os que nos são caros.
Há um crescimento no aspecto comportamental e espiritual à medida que os contos se sobrepõem. Inicia numa fase de exploração dos problemas sociais e as dificuldades e deficiências das personagens. Passa por uma fase de introspecção quando se busca dentro de si o que não se encontrou fora, na sociedade, no convívio (e isto podemos observar em “Solipso” e “Enigma”). Conclui, mostrando que o homem, quando se sente plenificado em vida, busca o infinito na sublimidade de uma nova forma de ser, ver e agir (Tal como “Suzete” nos demonstra).
Que dizer do Autor? Tem um pouco, ou talvez muito do Solipso.
- É alguém que tem muito a dar e assim o faz.
- É alguém que dá a mão em apoio, que orienta, encaminha, ensina o caminho e a caminhar.
- É alguém que consola, acarinha, satisfaz.
- Satisfaz as emoções dos outros.
- É alguém que, além de ouvir a natureza em sua manifestação mística e simbólica, gostaria de identificar-se com o outro, o leitor, trazendo-o à realidade.
E é através da sua Literatura que assim procede, que assim se expande, comunica e se realiza.
Artur Palú Filho
Membro Fundador da Academia
de Letras, Artes e Ciências
Centro-Norte do Paraná.
Apucarana, 23 de fevereiro de 2001.
Contos do Livro
NA ESQUINA DO DESTINO
ÚLTIMO ADEUS
VÍTIMA DA INFIDELIDADE
NA RODOVIÁRIA
FRUSTRAÇÃO
AMOR E DESTINO
O SOLIPSO
ENIGMA
SUZETE
Clique para Ler ou Baixar o Livro
.
Para você entreter-se, passar momentos descontraídos, rir, meditar e inteirar-se dos problemas sociais do dia-a-dia.
Talvez esteja descobrindo algo novo para sua cultura.
Dedico a todos minha literatura, especialmente a você, amigo leitor.
Braz Miranda De Sá.
APRESENTAÇÃO do Livro de CONTOS POR BRAZ MIRANDA DE SÁ
Há na literatura, ou até mesmo fora dela, várias maneiras de expressarmos o que nos vai na alma. O que é, porém, a Literatura, senão a manifestação do que se passa na vida?
Cada um de nós tem o seu meio de transmitir suas alegrias, tristezas, anseios ou temores e o fazemos usando dos recursos que nos deparam ou que voluntariamente os escolhemos. Ao optarmos pela Literatura como meio ideal para essa transmissão, o fazemos usando dos recursos de estilo que nos estão à mão, ou aqueles que julgamos melhor se adequar à nossa conveniência para nos tornarmos claros e atingirmos o objetivo maior que é o entretenimento do leitor. Não se lê, contudo, meramente pelo entretenimento. Lê-se, enfim, pela oportunidade de nos identificarmos com as personagens ou até mesmo nos aproximarmos ou nos igualarmos ao modo de conceber o mundo na visão de um narrador.
A literatura é o nosso mundo. Nele somos soberanos. Temos um pouco da Onisciência, Onissapiência e Onipresença do criador. E um aspecto que mais nos vai no âmago, temos também um pouco de sua onipotência.
A Onipotência se exprime ao darmos vida às personagens e nos sentirmos superiores às suas próprias deliberações. Deliberamos por elas. Temos o poder de orientar e transformar suas vidas. Temos o poder de reinventar e melhorar o mundo.
E neste livro, vemos a exploração dos melhores recursos pelo Autor, quando usando da técnica das frases curtas, não apenas mostra, os estilos de vida e suas fases de crescimento ou decadência, mas que a felicidade completa se faz pelo aproveitamento dos pequenos detalhes, das pequenas nuanças, dos pequenos momentos que vivenciamos com os que nos são caros.
Há um crescimento no aspecto comportamental e espiritual à medida que os contos se sobrepõem. Inicia numa fase de exploração dos problemas sociais e as dificuldades e deficiências das personagens. Passa por uma fase de introspecção quando se busca dentro de si o que não se encontrou fora, na sociedade, no convívio (e isto podemos observar em “Solipso” e “Enigma”). Conclui, mostrando que o homem, quando se sente plenificado em vida, busca o infinito na sublimidade de uma nova forma de ser, ver e agir (Tal como “Suzete” nos demonstra).
Que dizer do Autor? Tem um pouco, ou talvez muito do Solipso.
- É alguém que tem muito a dar e assim o faz.
- É alguém que dá a mão em apoio, que orienta, encaminha, ensina o caminho e a caminhar.
- É alguém que consola, acarinha, satisfaz.
- Satisfaz as emoções dos outros.
- É alguém que, além de ouvir a natureza em sua manifestação mística e simbólica, gostaria de identificar-se com o outro, o leitor, trazendo-o à realidade.
E é através da sua Literatura que assim procede, que assim se expande, comunica e se realiza.
Artur Palú Filho
Membro Fundador da Academia
de Letras, Artes e Ciências
Centro-Norte do Paraná.
Apucarana, 23 de fevereiro de 2001.
Contos do Livro
NA ESQUINA DO DESTINO
ÚLTIMO ADEUS
VÍTIMA DA INFIDELIDADE
NA RODOVIÁRIA
FRUSTRAÇÃO
AMOR E DESTINO
O SOLIPSO
ENIGMA
SUZETE
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Poesia de João Vieira Jr - Poeminhas
Caminhos
Você disse que eu não sou Vinicius
e eu não sou Guimarães Rosa também
nem Mario de Andrade e muito menos Drummond
sou Vieira
Júnior por sinal
de comum com eles somente o uso das letras
não com as mesmas precisões
mas talvez com as mesmas necessidades
ou pretensões
(claro que da minha parte)
mais da minha vontade, que da arte
e escrevo por gosto
e partilho
e assim amplio minhas virtudes
e diluo minhas dores
claro que aquelas, recebo
e estas sou eu quem dá
e assim tento navegar
esta nave louca que é a vida !
João Vieira Jr ™
Sapateiro
Aprender a Andar
não precisa de ter sapatos
estes não ensinam a função
mas o andar se dá melhor se os tiver
Então aprender a andar é sua obrigação inerente
e aprender a fazer sapatos sua opção inteligente
Eu sou um aprendiz
de andar
e de fazer sapatos.
João Vieira Jr ™
Efêmeros ...
Brincadeira de criança
flertes inocentes
você olha, eu olho
eu sorrio
você finge
eu também
nós fingimos que não fingimos
e brincamos de gato e gato
nos fazendo uma hora de rato
noutras de pato
e de fato
deste coelho num sai mato
opa !
num era para ser assim
mas enquanto isto, divirta-se
que a vida passa
e tudo passa
e quando você menos perceber
você já passou para mim também !
João Vieira Jr ™
Você disse que eu não sou Vinicius
e eu não sou Guimarães Rosa também
nem Mario de Andrade e muito menos Drummond
sou Vieira
Júnior por sinal
de comum com eles somente o uso das letras
não com as mesmas precisões
mas talvez com as mesmas necessidades
ou pretensões
(claro que da minha parte)
mais da minha vontade, que da arte
e escrevo por gosto
e partilho
e assim amplio minhas virtudes
e diluo minhas dores
claro que aquelas, recebo
e estas sou eu quem dá
e assim tento navegar
esta nave louca que é a vida !
João Vieira Jr ™
Sapateiro
Aprender a Andar
não precisa de ter sapatos
estes não ensinam a função
mas o andar se dá melhor se os tiver
Então aprender a andar é sua obrigação inerente
e aprender a fazer sapatos sua opção inteligente
Eu sou um aprendiz
de andar
e de fazer sapatos.
João Vieira Jr ™
Efêmeros ...
Brincadeira de criança
flertes inocentes
você olha, eu olho
eu sorrio
você finge
eu também
nós fingimos que não fingimos
e brincamos de gato e gato
nos fazendo uma hora de rato
noutras de pato
e de fato
deste coelho num sai mato
opa !
num era para ser assim
mas enquanto isto, divirta-se
que a vida passa
e tudo passa
e quando você menos perceber
você já passou para mim também !
João Vieira Jr ™
Poesia de Braz M de Sá - Aforismos
Máximas
A musicalidade da imaginação desperta minha poesia no ritmo das palavras.
(Braz Miranda de Sá)
A felicidade depende de como você enfrenta a realidade.
(Braz Miranda de Sá)
Para fugir ao pessimismo, deixo minha imaginação deslizar pelos campos e florestas a céu aberto.
(Braz Miranda de Sá)
Faz da sua queda, da sua derrota, um trampolim para a vitória.
(Braz Miranda de Sá)
A flor da inteligência desabrocha ao contacto com a natureza feliz.
(Braz Miranda de Sá)
Minha caneta dança sobre o papel, ao ritmo das idéias.
(Braz Miranda de Sá)
A esperança é luz interior a iluminar, no silêncio, a caminhada dos homens.
(Braz Miranda de Sá)
Quando cair, levante-se e caminhe firme!
(Braz Miranda de Sá)
No convívio com meu netinho esqueço as mágoas e os aborrecimentos; ele representa para mim tudo o que há de puro e nobre.
(Braz Miranda de Sá)
Poesia de Braz M de Sá - Cantiga Cabocla
E quando chega a madrugada,
Lá no alto da floresta,
A passarada alegremente faz a festa.
E o caboclo da casinha pequenina,
Lá no alto da colina,
Sai pr’a roça trabalhar.
E a família, cantando alegremente,
Co’a enxada, segue em frente,
Vai com ele capinar.
E à tardinha, quando volta
Do trabalho tão cansado,
Pega viola e vai cantar todo animado.
Relembra as mágoas e a saudade tão distante
De outros tempos tão errantes,
Na vida de um rapaz.
E, na cantiga, o roceiro apaixonado
Canta versos, animado,
A nostalgia o satisfaz.
E quando chega a madrugada,
Lá no alto da floresta,
A passarada alegremente faz a festa.
Braz Miranda de Sá
Poesia de Braz M de Sá - AOS PROFESSORES E ALUNOS.
Em busca de um ideal,
Professora, professor!
Em toda sua carreira,
Educando com amor.
E os alunos vão passando,
Nesta escola tão querida,
Aprendendo as disciplinas,
Conduzindo-os para a vida.
E assim todos cumprindo
O dever, com muito amor,
No trabalho progredindo,
Tendo, juntos, seu valor!
Braz Miranda de Sá
Apucarana, 15 de junho de 2010.
Livros de Leny Zulim
LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL: DA TEORIA ÀS PRÁTICAS EM SALA-DE-AULA
O título acima refere-se ao livro da professora Mestre Leny Fernandes Zulim, a ser lançado dia 19 próximo, a partir das 19h30min no anfiteatro da FAFIJAN, como parte da programação da Semana de Letras. Conforme sugere, a obra trata da presença da leitura literária no Ensino Fundamental, abordando não só aspectos teóricos, mas relacionando a teoria a práticas que o professor pode aproveitar.
A bem da verdade, o livro vem suprir um pouco da carência de bibliografia específica, pois, se temos um acervo de boa quantidade e qualidade no que se refere à teoria sobre o assunto, o mesmo não ocorre quando um professor precisa de subsídios práticos que oriente e motive esse trabalho em sua prática cotidiana. Na esteira de inúmeros autores –entre eles um dos mais contundentes Cláudio Moura e Castro- que reitera a necessidade desse tipo de acervo para apoio aos professores, criticando a enxurrada de obras unicamente teóricas produzida pela Academia, a autora se vale do conhecimento teórico para embasar a metodologia que propõe.
A obra organiza-se a partir de um capítulo inicial no qual se abordam conceitos sobre leitura, leitura literária e formação do leitor para, nos capítulos seguintes, discutir obras de interesse das séries finais do Ensino Fundamental. Vale dizer que a escolha dos títulos para análise recai – e a autora deixa essa opção clara- sobre a produção literária infanto-juvenil brasileira do pós-70, sólida, de alta qualidade estética e ganhadora de prêmios mundiais importantes, caso do Hans C. Andersen com Lygia Bojunga Nunes e Ana Maria Machado, bem como com inúmeras delas traduzidas para inúmeros idiomas.
Após a análise de cada uma dessas obras há explicações detalhadas de como aplicar a metodologia que a autora adota. Metodologia simples, mas não simplista, em que se observa a integração dos vários saberes, interdisciplinar, portanto. A autora conclui afirmando sua crença na educação, na literatura como instrumento de humanização do ser. E, claro, no primeiro e mais direto mediador de leitura: o professor. A eles, afirma entrega o livro, com a esperança de ajudá-los na tarefa de forma leitores e, portanto, seres mais humanos no sentido que tem a palavra de mais bonito: seres mais solidários, mais reflexivos, capazes de pensar com autonomia.
Livros de Pedro Cagna
OS SEGREDOS DA AMAZONIA
Autor: Pedro Cagna
Assim, tudo começou... A consolidação do domínio econômico e militar da América Latina, sempre foi uma das prioridades do governo dos EUA.
O objetivo é sempre o mesmo: assegurar o controle dos recursos naturais desses paises, procurando mantê-los cada vez mais dependentes economicamente, haja visto o crescente processo de militarização em alguns países do Hemisfério Sul.
Sobre o pretexto da necessidade de "dar combate" ao narcotráfico e, agora ao terrorismo, agentes federais norte-americanos, circulam por ai livremente, acreditando ser o bastante para justificar suas presenças.
Editora: Publit
O livro Sua Única Razão de Viver do autor D. Tracy relata uma história que não deixa de ter um fundo de verdade. Um estampar da realidade nua e crua do que é capaz o ser humano ao resignar-se a abreviar a própria imaginação. Essa é a historia de Anselmo que, por amar demais Cecília, fez de sua breve existência ela como sua única razão de viver.
Ainda existe muita gente que acredita num sistema de segurança que segue o princípio da chave debaixo do tapete, ou seja, se eu não contar para ninguém onde está a chave, a porta permanece trancada, o que é um grande equívoco. Ter apenas uma senha não protege. Existe um trio de softwares de segurança que você não pode deixar de ter: um firewall. Um programa antivirus é essencial. Ele mesmo procura as atualizações. Há antivirus gratuitos e confiáveis. E, finalmente, se você for um heavy user do e-mail, um anti-spam.
COMUNIDADE DECADENTE
Código: 85 - 366 - 0017 - 9
D. Tracy - Scortecci Editora - 14 x 21 cm - 2004 - 188 páginas.
Valor: R$ 20,00
O livro Comunidade Decadente de D.Tracy, editado pela Scortecci conta um pouco mais a respeito da contra-espionagem, a arma clandestina agitada entre as agências de inteligências rivais, geralmente conhecida com maior delicadeza no negócio de espionagem como contra-inteligência. Basicamente, ela consiste em prevenir que a oposição consiga penetrar seu próprio serviço secreto enquanto, ao mesmo tempo, trabalha para penetrar o serviço secreto da oposição, a fim de saber o que ele está planejando. Como sempre foram praticadas pela CIA e pela KGB, no auge da Guerra Fria, a contra-espionagem continua sendo uma atividade altamente complexa e torturosa.
Poesia de Fahed Daher - Brasil
Brasil
Fahed Daher
Meu solo um dia foi tomado,
foi explorado,sacrificado.
Seduziram meu povo,
seviciaram por séculos,
Cortaram minhas matas,
poluíram meus rios,
arranharam meu solo fundamente,
senti dores terríveis, sinto ainda.
Meu céu chora lágrimas de chuva
que vertem sobre meu corpo
procurando lavar meus ferimentos,
lamentos...Tormentos!
Eu não sou português, eu não sou negro,
não sou índio, emigrante ou estrangeiro.
Eu sou eu, sangue nobre, lutador,
sonhador, visionário e bom guerreiro,
braço forte, eu bem sei do meu valor,
tenho sido amarrado no dinheiro,
mas minha mente cresce e se estremece,
meu peito com valor de brasileiro.
Bendito o pé que aqui pisou e aqui ergueu
Livros de Pedro Cagna - Estrela Cadente
Resumo do 1° capítulo:
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.
” O Aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado
do Brasil, com uma área um pouco maior que 1,5
Km quadrados, estava com intenso movimento naquele
fim de tarde. Muitos aviões chegavam e partiam a todo
instante, num verdadeiro turbilhão de sons de turbinas,
motores e pessoas.
Tudo estava muito calmo, não fosse por uma jovem
sentada ao meu lado, parecendo estar preocupada além do
normal. Tinha aparência muito jovem, cabelos louros claros
e olhos azuis, muito brilhantes. “Passo por aqui, sempre, mas
é a primeira vez que a vejo! É uma jovem muito linda, de uma
plenitude divina”! – pensei.
Ela estava muito apreensiva e alguma coisa me dizia
que a causa era a perspectiva de voar..., afinal não fazia muito
tempo que um jato Legacy tinha provocado o acidente do
Boeing da Gol, causando centenas de vitima...”
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.
Poesia de Fahed Daher - Batalhão da Juventude
Batalhão! Às minhas ordens,
armas erguidas ao sol,
olhando o céu com coragem,
homens de fibra e de escol.
A Pátria nos chama pra luta,
somos de paz e de amor,
mas nesta fé nobre, augusta ,
nossa guerra tem valor.
Nos livros também lutamos
e com eles manteremos
toda gloria que queremos
para esta Pátria que amamos.
A glória do combatente
é ter a alma vibrante,
o punho forte, valente
Livros de Pedro Cagna - Segurança da Informação
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO / D. Tracy
Hoje em dia, a vulnerabilidade na segurança das informações das empresas constitui um enorme risco econômico. Segurança da Informação de D. Tracydirige-se ao grande público. Não tem pretenção de ensinar doutores em segurança física de empresas, mas talvez fira questões que a muito destes passem despercebidas.
D. Tracy, que tem como nome Pedro Cagna, é autor das obras: Guerreiro das Sombras, Jogo Duplo-Culto ao Perigo, Comunidade Decadente, Segurança da Informação – Uma Questão de Sobrevivência e Os Segredos da Amazônia.
SERVIÇO:
Segurança da Informação
D. Tracy
ISBN 85-366-0192-2
Informática - JS 3631
Formato 14 x 21 cm - 132 páginas
1ª Edição - Ano 2005

D. Tracy, que tem como nome Pedro Cagna, é autor das obras: Guerreiro das Sombras, Jogo Duplo-Culto ao Perigo, Comunidade Decadente, Segurança da Informação – Uma Questão de Sobrevivência e Os Segredos da Amazônia.
SERVIÇO:
Segurança da Informação
D. Tracy
Mais informações:
Catálogo Virtual de Publicações
Para comprar este livro verifique na Livraria e Loja Virtual Asabeça se a obra está disponível para comercialização.
Catálogo Virtual de Publicações
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ISBN 85-366-0192-2
Informática - JS 3631
Formato 14 x 21 cm - 132 páginas
1ª Edição - Ano 2005
Poesia de Fahed Daher - VEJA AMIGO EM SEU MANDATO
Iniciada a campanha eleitoral! Na procura da vitória, fica uma expectativa:
1= O povo quer realmente partidos políticos da busca do poder pelo poder? Ou quer a força do pensamento que discute para criar constituição e leis que possam ser justas, perfeitas, definitivas, e todos sejam realmente iguais perante as leis?
2= Se a sorte está lançada... Se o processo está legal, embora não exatamente justo, apenas juridicamente estabelecido, resta louvar os candidatos e clamar:
Veja amigo em seu mandato
o que de bom se procura,
mas se procura de fato
da rica candidatura.
Não seja a sua vitória
o momento do uso arguto;
Marca ponto, faz a história,
levanta o peito impoluto.
Que não seja uma tramóia
esta refrega tamanha,
que não seja a paranóia
de tomar quando se ganha.
Que seja a idéia grandiosa,
a grande constituição.
A luta maravilhosa
do povo, da redenção.
Os deveres e os direitos
não sejam tristes novelas;
As lutas dos grandes feitos
1= O povo quer realmente partidos políticos da busca do poder pelo poder? Ou quer a força do pensamento que discute para criar constituição e leis que possam ser justas, perfeitas, definitivas, e todos sejam realmente iguais perante as leis?
2= Se a sorte está lançada... Se o processo está legal, embora não exatamente justo, apenas juridicamente estabelecido, resta louvar os candidatos e clamar:
Veja amigo em seu mandato
o que de bom se procura,
mas se procura de fato
da rica candidatura.
Não seja a sua vitória
o momento do uso arguto;
Marca ponto, faz a história,
levanta o peito impoluto.
Que não seja uma tramóia
esta refrega tamanha,
que não seja a paranóia
de tomar quando se ganha.
Que seja a idéia grandiosa,
a grande constituição.
A luta maravilhosa
do povo, da redenção.
Os deveres e os direitos
não sejam tristes novelas;
As lutas dos grandes feitos
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