Crônicas de Thadeus Palka - VALORES HUMANOS: HONESTIDADE

VALORES HUMANOS: HONESTIDADE
(*) – Thadeus Palka
           “A honestidade é capacidade única dos seres racionais. Só o ser humano pode ser honesto ou desonesto, atribuir um juízo ético às suas ações”, e “O homem honesto é aquele que almeja não apenas a felicidade dos filhos, mas o bem da nação, de toda humanidade. Tem uma visão pública que passa por cima dos interesses mais comezinhos. Rege a si mesmo por imperativos mais nobres e amplos”, como bem explica Flávia Piovesan, Professora de Mestrado em Direito da PUC-SP e PR.
Cabe a cada cidadão ter em mente que ser honesto é um dever a ser cultuado desde o primeiro e até o último dia de sua vida como pessoa consciente de seus atos.
O oitavo mandamento divino é suficientemente claro: “Não furtarás”. Como se pode dizer é curto e grosso. Não são necessárias muitas palavras para esclarecer sobre a conduta reta que se deve pautar para ter uma vida digna e regrada diante de seus semelhantes, porque está implícito que o ser humano não gosta de ser tapeado ou enganado em qualquer tipo de negociação que esteja envolvido ou participado. É uma violência moral ao caráter daquele que acredita na boa fé do outro.
             Por mais que se façam leis que venham coibir atos ilícitos, ainda assim os cidadãos se valem de artimanhas escusas, visando beneficiar-se ou tirar vantagens de maneira sub-reptícia em qualquer atividade profissional, pública e comercial, procurando sempre tirar proveito de toda sorte.
Valores como honestidade, probidade e integridade são tão importantes para as pessoas que fazem do marketing institucional das empresas ou entidades, no entanto, alguns ainda não buscaram dentro de si que esses valores devem estar intrinsecamente colocados em primeiro plano para mudanças de atitudes.
Quais são as vantagens de alguém querer “passar outro para trás” certamente nenhuma, com certeza fará uma vez só, mas nunca definidamente porque a desonestidade e a mentira têm pernas curtas e mais ou menos dias quem é useiro e vezeiro acaba infringindo a norma moral e, fatalmente, estará se expondo à execração pública e, daí, talvez, sem possibilidades de se emendar do mal que praticou em benefício próprio ou a mando de alguém.
Vale a pena ser honesto como exemplo para as gerações futuras.  
Muitos vaticinam que ser honesto é ser trouxa ou ignorante, na verdade, equivocam-se redondamente e não deixa de ser um grande erro quem assim pensa e age.
           A honestidade tem um custo muito alto de valorização e de respeito ao outro. A honestidade é o selo pessoal que todos devem trazer para a posteridade porque honra e dignifica o ser humano.
A prática da honestidade vem do berço porque exige assídua aprendizagem e convivência durante a vida toda com a construção de personalidades justas, responsáveis e dignas de inteira confiança.
          Convivendo com a honestidade todos devem manifestar, demonstrar e provar que é o caminho efetivo para um mundo melhor e fraterno.
É uma questão unicamente de caráter na formação de cada um. Perder a credibilidade é expor-se ao ostracismo e viver como um pária da sociedade. Vale a pena ser honesto, ter a cara limpa, andar de cabeça erguida pelas ruas da cidade e ser bem recebido nos meios em que convive.
Em sã consciência é impossível admitir a quem quer que seja ignorar que está sendo honesto na prática de um ato condenável perante a sociedade e a si mesmo, quando está visceralmente equivocado por essa deslealdade proposital e enganadora e que não é factível e aceitável conceber essa atitude inconveniente por qualquer maneira ou por quem quer que seja.
            A honestidade é o alicerce dos grandes homens. Ser honesto pode ser uma utopia para os dias de hoje, no entanto, o que vale é a intenção de chamar à atenção de todos para esse valor humano tão importante e que é relegado a plano secundário ou até ignorado.



(*) – Advogado e ex-professor da FECEA – Apucarana (PR).
Academia: 8.11.2011

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