Crônicas de Thadeus Palka - SEMPRE FESTEJADO DIA DAS MÃES

 SEMPRE FESTEJADO DIA DAS MÃES
(*) – Thadeus Palka
                   O dia 13 de maio deste ANO tem um significado muito importante E ESPECIAL na vida de todas as pessoas, porque é comemorado e vivenciado DIA DAS MÃES, para a alegria e satisfação de todos.
                   Qual o preço da dedicação da mamãe e que nenhum ser humano é capaz de poder avaliar porque ela está presente em todos os momentos de nossas vidas. É o verdadeiro amor das mamães.         
                Filhos lembrem-se de suas mamães queridas oferecendo-lhes a cada momento nossa atenção, dedicação e respeito, porque quer queira ou não elas conhecem o que vai no coração de cada filho.
                   Como explicar o amor da mamãe se durante sua vida sempre ofereceu a você desde os primeiros dias, quando conversava com você com carinho e acolhendo-o em seu colo sem nunca pedir um pagamento por mais insignificante que fosse
                   As mamães sempre levam no recôndito de seu ser que o filho é o eterno nenê e que está a precisar de seu conselho e ajuda, por isso sejam pacientes e entendam o que de bom ela trás dentro de si, porque, na verdade, ela quer que nós sejamos verdadeiros e honrados para a vida dentro dos preceitos da virtude, honestidade e amor.
                   As mamães por mais ingratos que sejam seus filhos, e que enveredem por caminhos tortuosos da vida, e que se distanciam do aconchego do lar em busca do que a vida oferece, ela continua sendo aquela candeia de carinho materno e estará sempre presente oferecendo seu calor de mãe.
                   Na pura verdade o Criador do Universo trouxe a mamãe ao este mundo para que ela fosse o esteio e a muleta de apoio do lar, por mais humilde ou mais abastado que seja, porque o ambiente do lar requer muito carinho e abnegação e que a mamãe e tão somente ela tem condições de cumprir sua tarefa até o fim.
                   Filhos amem suas queridas mamães, não só neste dia e, sim, eternamente, porque creiam com sinceridade que ela e só ela é porto seguro e eternamente certo com o amor inefável de Deus. .
                   Lembrem-se que sua presença silenciosa sempre foi valorosa nos momentos de angústia, a mão amiga a amparar e a confortar em quaisquer circunstâncias de sua vida.
                   Filhos aproveitem e se deliciem da companhia das mamães e, por isso, devem merecer o respeito e carinho de todo filho.
                   O segundo domingo do mês de maio deve ser sempre festejado com alegria, amor, perdão e abraços, até com lágrimas de satisfação e muita paz no coração.
                   Lembremos que o amor da mamãe é e sempre será divino, inigualável e insuperável, sobretudo que possa existir de bom ao lado dos filhos e todos os tesouros e as riquezas deste mundo serão insuficientes para recompensá-la pelo trabalho devotado ao enriquecimento no aconchego do lar.
                   Que as lembranças dos feitos heróicos das mamães não fique só festejado e restrito neste maravilhoso dia, mas, sim, por toda eternidade.
                   Se sua mamãe deixou este mundo não se esqueça de orar por ela, oferecer um vaso de flor e elevar seu pensamento aos céus, agradecendo com todo carinho que invade sua alma de bom filho, ao menos isso, considerando o afago e de especial que ela fez por você quando sempre esteve ao seu lado.
                   Não se esquecer da Mãe Santíssima que acolheu com bondade em seio o Menino Deus, devotando-Lhe especial carinho e amor, dando-lhe todo conforto que necessitava para tornar-se o Salvador da humanidade e que ela na sua infinita bondade abençoe todas as mamães do universo.
                   Parabéns por mais este glorioso Dia das Mães e que todas sejam abençoadas de forma especial e incondicional pelo Criador.

(*)-Advogado e ex-professor da FECEA-Apucarana (PR).

Sarau de Poesia em Arapongas

Programa veiculado na TV em Arapongas da cobertura do Sarau de Poesia realizado pelos Poetas Por Natureza...



Janderson e Matheus (Academia de Letras, Artes e Ciências Centro Norte do Paraná)

Artigos de Oscar Ivan Prux - O PROBLEMA DO SISTEMA DE COTAS PARA ACESSO AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS

TÍTULO: "O PROBLEMA DO SISTEMA DE COTAS PARA ACESSO AS UNIVERSIDADES PÚBLICAS”
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal julgou válido o sistema de reserva de cotas para negros ingressarem nas universidades públicas. O referido julgamento aconteceu em ação que discutia a constitucionalidade desse tipo de ação afirmativa, pelo qual um determinado número de vagas são preenchidas obedecendo prioritariamente a raça e não a nota do candidato.
Existe uma evidente tentativa de resgate decorrente do remorso histórico por ter havido escravidão no Brasil e é sabido que há menor número de negros nas classes mais elevadas em nível de escolarização e renda. Também pode-se constatar que está em moda o sentimento do “politicamente correto”, naturalmente incentivado por minorias muito ativas, organizadas em movimentos que recebem destaque constante na mídia. Outro detalhe: a unanimidade dos votos dos Ministros da Suprema Corte, parece transformar a questão em algo indiscutível sob o ponto de fazer justiça, uma autêntica conquista para a sociedade.
Entretanto, apesar dessa unanimidade entre os julgadores, trata-se de um enorme equívoco. Começa que não existe base científica para definir a raça e isso não pode ser feito por simples declaração do candidato. Não há método seguro para afirmar a diferença racial entre alguém pardo e um negro (qual o limite da cor?). Qualquer critério que se adote, incidirá nos mesmos problemas do racismo (lembre-se de Hitler e seu conceito de raça pura como justificativa para eliminar os judeus e negros). E mais, a desigualdade social também atinge outras minorias como os índigenas. Por esses fatores inconvenientes, em elevado número de países desenvolvidos, não são aplicadas essas ações afirmativas que implantam sistemas de cotas. Para entender-se melhor a questão, recomenda-se a leitura do livro “Uma Gota de Sangue”, do sociólogo Demétrio Magnoli, doutor em geografia humana, que elucida essa matéria com muita sabedoria.
Portanto, falharam os Ministros do Supremo Tribunal Federal ao não conferirem prioridade ao preceito constitucional de que a educação é direito de todos cuja concretização deve ser feita pela universidade pública, complementada pela iniciativa privada. O que, na prática, significa que a escola pública não é para resgatar etnias, mas para oportunizar o acesso a educação gratuita para os mais carentes, pois os demais conseguem por seus próprios meios ter acesso a ela nas escolas privadas. Ou seja, de forma objetiva: o ensino superior gratuito deve ser para os pobres, pois aqueles que possuem recursos podem pagar seus estudos nas demais universidades. A distorção  está no fato de que os alunos das universidades públicas, em sua maioria, são aqueles que nela ingressaram em razão de possuírem recursos para frequentar os melhores colégios e cursinhos pré-vestibulares (além de poderem ficar sem trabalhar para se dedicar mais aos estudos). De outro modo, os mais carentes, vindos de escolas públicas reconhecidamente de baixa qualidade de ensino e tendo de trabalhar dois turnos para se sustentar, encontram enormes dificuldades para passar no vestibular de uma universidade pública. É esse o problema que deve ser atacado e não ficar-se com decisões “políticamente corretas” que, na realidade, ainda irão causar confusões e conflitos maiores quando chegarem para julgamento as ações que pleitearão os mesmos direitos para indígenas, para pessoas de raça oriental, para aqueles que tiraram nota maior no vestibular e foram preteridos por não estarem dentro das cotas de negros, etc.
Observe-se, o quanto é importante estabelecer que país queremos. Se desejamos ser uma nação “multiculturalista” ou se convém o incentivo para estes tipos de tensões raciais.
Em resumo: apesar de ter sido unânime, pode-se concluir que a decisão do Supremo Tribunal Federal não foi correta e haverá muitos problemas graves para colocá-la em prática. E mais, que o erro maior, centra-se nessa verdadeira anomalia que precisa ser urgentemente corrigida (a escola pública deixar de ser privilégio de ricos e priorizar o efetivo acesso para os mais pobres), e nenhum dos três Poderes do Estado (Executivo, Legislativo ou Judiciário) demonstra estar tomando qualquer iniciativa capaz de reformar esse sistema socialmente injusto.
PUBLICADO NA TRIBUNA DO NORTE
AUTOR: OSCAR IVAN PRUXADVOGADO, ECONOMISTA E PROFESSOR
ESPECIALISTA EM TEORIA ECONÔMICA, MESTRE E DOUTOR EM DIREITOCOORDENADOR DO CURSO DE DIREITO DA UNOPAR